The Dark Overlord. Esse é um dos nomes que mais causou dores de cabeça aos executivos da Netflix nos últimos tempos. Tendo levado suas ameaças a cabo, o hacker (ou grupo por trás do nickname) vazou 10 episódios da série Orange is the New Black - uma das mais premiadas e aclamadas da empresa de streaming - na internet no final de abril. Ao que tudo indicava, os diretores da empresa tinham se recusado a pagar o dinheiro de resgate pedido pelo invasor mas, segundo a Variety, o próprio hacker confirmou que recebeu por volta de R$ 50 milhões para não vazar os capítulos.
A quantia, no entanto, não veio da Netflix e sim de uma empresa chamada Larson Studios, responsável pela pós-produção de obras como Orange, Designated Survivor, Arrested Development, Fargo e inúmeras outras séries recentes de prestígio. No entanto, segundo The Dark Overlord, os episódios foram vazados porque o estúdio não seguiu o contrato firmado, tendo informado as autoridades do FBI da problemática. "Nosso acordo nos dá o direito de retaliar contra todas as partes que defraudam nosso acordo", diz a declaração do grupo. Os hackers já foram acusados anteriormente de quebrar pactos como este, mas reafirmaram à Variety que nunca infringiram nenhum contrato.
A invasão aos HDs do Larson Studios, perpetrada em dezembro de 2016, teria tido sucesso em obter mais de 30 séries, telefilmes e programas de outras emissoras além da Netflix. A identidade do hacker ou grupo pirata The Dark Overlord ainda não foi determinada e futuros vazamentos ainda podem ocorrer no decorrer dos próximos meses.