Uma das diretoras mais bem-sucedidas de todos os tempos, Sofia Coppola conseguiu sair da sombra do pai, o lendário Francis Ford Coppola, e se estabelecer como uma voz importante dentro de um meio dominado pelos homens. Ganhadora do Oscar de Melhor Roteiro por Encontros e Desencontros e recém-premiada com o troféu de Melhor Direção no Festival de Cannes por O Estranho Que Nós Amamos, Coppola declarou que pode seguir os passos de algumas de suas colegas como Jane Campion (Top of The Lake) e Susanne Bier (The Night Manager) e dirigir sua própria minissérie.
Em entrevista à revista Vulture, a diretora revelou seu desejo de realizar uma obra televisiva nos moldes dos shows da década de 80: "Gostaria de fazer uma minissérie glamourosa, apesar de eu saber que elas são chamadas de séries limitadas hoje em dia. Acho que as séries tornaram-se muito enérgicas e ousadas. Gostaria de trazer o glamour de volta à televisão". Ainda não há nada concreto mas, a julgar pelas palavras de Coppola, pode-se dizer que a sua transição para a TV é apenas uma questão de tempo. A diretora citou The Thorn Birds, popular minissérie dos anos 1980 sobre um padre que precisa decidir se segue sua vocação ou seu coração, como uma de suas influências.
Fã de O.J.: Made in America e Breaking Bad, Sofia Coppola voltará às telas brasileiras com suspense O Estranho que Nós Amamos, no dia 10 de agosto. O longa, refilmagem da obra homônima de 1971, dirigida por Don Siegel e estrelada por Clint Eastwood, inverte as perspectivas: dessa vez, acompanhamos a história de um soldado confederado ferido em combate (Colin Farrell) pelo olhar das mulheres (Nicole Kidman, Kirsten Dunst e Elle Fanning) que o acomodam em uma grande e gótica mansão no sul dos Estados Unidos. Confira aqui nossa entrevista exclusiva com Sofia Coppola!