Quase metade dos mais de 100 milhões de assinantes da Netflix não são estadunidenses. O alcance global da companhia, presente em mais de 190 países, fez com que a empresa também começasse a expandir seus conteúdos originais. Na América Latina, a Netflix consolidou sua presença com a produção de shows locais como Narcos, 3%, Club de Cuervos e O Mecanismo, a vindoura série de José Padilha e Selton Mello sobre a Operação Lava Jato. Na Europa, no entanto, o cenário é diferente. Por isso, a Netflix anunciou a produção de seu segundo produto voltado para o público francês: Osmosis.
Após lançar Marseille, o drama policial protagonizado por Gérard Depardieu, a empresa comandada por Reed Hastings resolveu apostar no potencial do mercado francês com esta ficção científica que se passa em um futuro próximo, na cidade de Paris, e mistura drama e romance. Na série, OSMOSIS é um aplicativo que permite que seus usuários encontrem o seu par perfeito, garantindo 100% de precisão. No entanto, há um preço a pagar por conceder tamanho acesso aos seus segredos mais profundos para um programa.
"Ao nos conceder a oportunidade de trabalhar na produção de Osmosis, a Netflix nos oferece a incrível chance de explorar um gênero raro na França - uma ficção científica realista, que foca na questão universal: o amor perfeito existe? E a que preço? Nós estamos ansiosos para começar este audacioso projeto em colaboração com a Netflix e surpreender e agradar os assinantes na França e ao redor do mundo", declarou a produtora Aude Albano no comunicado oficial. A showrunner Audrey Fouché completou: "Nós estamos misturando uma questão eterna com suas respostas ultra-tecnológicas, que ora são incrivelmente sedutoras e ora são extremamente perigosas".
Composta por oito episódios, a primeira temporada começará a ser gravada em 2018, na França. Ainda não há previsão de lançamento. Além de Osmosis, Dark, a primeira série alemã da Netflix, tem estreia prevista para 2017.