Legion estreou na semana passada com grande expectativa, mas só por parte dos fãs mais fervorosos dos X-Men e admiradores do trabalho de Noah Hawley (Fargo). Prova disso é que a série do universo dos mutantes no FX teve uma estreia bem modesta nos Estados Unidos.
O "Capítulo 1" de Legion foi assistido por apenas 1,6 milhão de espectadores em sua noite de lançamento. Ao londo dos três dias seguintes, segundo o Instituto Nielsen, esse número cresceu consideravelmente, 101%, e atingiu 3,27 milhões de espectadores — sendo 1,8 milhão, cerca de 55%, na faixa preferencial dos anunciantes, adultos entre 18 a 49 anos.
O crescimento foi ótimo, é até animador (como a qualidade do episódio em si). Porém, vale ressaltar que o piloto de Legion foi um dos menos assistidos da história recente do FX. O "Chapter 1" teve desempenho inferior ao de Taboo (3,43 milhões), série de época estrelada por Tom Hardy (O Regresso, Mad Max: Estrada da Fúria), e ao da já cancelada The Bastard Executioner (3,61 milhões).
David Haller (Dan Stevens), filho do Professor Xavier, é o protagonista de Legion. Sem saber de sua origem, porém. Na série, ele é apenas um jovem diagnosticado com esquizofrenia que passou grande parte da vida institucionalizado em um hospital psiquiátrico. A chegada de Syd Barrett (Rachel Keller) ao instituto vira seu mundo de ponta-cabeça, pois David começa a questionar se as visões e vozes que o atormentam são mera alucinações ou realidade.
Noah Hawley assina a produção executiva de Legion com uma equipe da Fox, formada por Bryan Singer, Simon Kinberg e Lauren Shuler Donner, e da Marvel, encabeçada por Jeph Loeb. A série é transmitida no Brasil pelo FX, às quintas, 22h30.