Estamos oficialmente na temporada das listas! Dezembro é tradicionalmente o mês de selecionar as melhores séries e os melhores filmes e performances que marcaram o ano. E em 2016, o AdoroCinema convida você, nosso leitor, para escolher o que mais chamou atenção. Sejam bem-vindos ao Melhores do AdoroCinema!
A votação vai até o dia 16 de dezembro, e para computar o seu voto basta fazer o cadastro e escolher o melhor de cada categoria – são 21 no total. Os indicados foram escolhidos em conjunto pelos jornalistas da nossa redação, entre as atrações lançadas em circuito comercial no Brasil entre os meses de janeiro e setembro de 2016.
Temos três categorias de séries: internacionais de drama, internacionais de comédia e nacionais. Abaixo, conheça melhor as séries nomeadas nas duas categorias estrangeiras e escolha as suas favoritas.
Internacional Drama
The Americans: Em sua quarta temporada, a série do FX aprofunda o drama de Elizabeth (Keri Russell) e Phillip Jennings (Matthew Rhys) e toma um rumo mais sombrio e definitivo para o casal. Para os não-iniciados, a trama se passa nos EUA após a eleição de Ronald Reagan e acompanha uma dupla de agentes da KGB que se passa por um casal norte-americano, com dois filhos adolescentes que não sabem a verdade sobre os pais. No quarto ano, a série aclamada pela crítica traz a sua melhor temporada, com dramas profundos em torno de personagens complexos, provando que uma história não precisa de grandes "explosões" (reais ou metafóricas) para surpreender o público positivamente, quando é cercada de uma narrativa densa e bem-estruturada.
Game of Thrones: Fenômeno incontestável, a série de sucesso da HBO caminha para as temporadas finais e começa a direcionar as histórias para o seu encerramento. No sexto ano, a narrativa entrega grandes momentos como a Batalha dos Bastardos e a impressionante sequência do Septo de Baelor no episódio final. Baseada na obra de George R.R. Martin, a série começou a ultrapassar de vez os livros e assim a cumprir a missão de contar a sua própria história - já que se difere do original em muitas partes. Leia a nossa crítica.
House of Cards: A quarta temporada do drama político da Netflix se diferencia por dar mais foco a Claire Underwood. A atuação contida, mas poderosa, de Robin Wright toma o centro da trama, enquanto a história se aproximava assustadoramente dos desenrolares da política nacional. Entrando em território quase novo, a temporada 4 inaugura uma fase mais dinâmica e plural do que nos anos anteriores, que continua apontando o dedo na cara do espectador, quebrando a quarta parede e questionando a dicotomia da política norte-americana. Leia a nossa crítica.
Mr. Robot: Série criada por Sam Esmail e protagonizada por Rami Malek, Mr. Robot movimentou a internet quando estreou a sua primeira temporada, por questionar o sistema e dar margem a muitas teorias. A segunda temporada aprofunda ainda mais em mistérios e uma trama mais elaborada - ora confusa, mas definitivamente desafiadora e fora da caixa. Leia também: Mr. Robot para Leigos: Sam Esmail responde as dúvidas sobre a segunda temporada
Narcos: Pablo morre. A segunda temporada de Narcos decidiu acabar com as dúvidas se isso era spoiler ou não antes mesmo da estreia, e não sem razão. O último ano de Wagner Moura na série apresenta uma trama mais complexa e menos maniqueísta na composição dos personagens, e a iminência do fim definitivo do reinado de Escobar está sempre à espreita, rondando a retratação de sua decadência e definindo os rumos futuros da série. Uma temporada que se beneficia por abordar um tempo menor da vida do narcotraficante, apesar de um notável problema de ritmo nos primeiros episódios. Leia a crítica.
Internacional Comédia
The Big Bang Theory: Dez temporadas adentro, TBBT rende alguns dos maiores salários da TV, com alguns dos personagens mais queridos ou icônicos criados por Chuck Lorre. A fórmula é repetitiva, mas funciona: a série continua no ar, não tem previsão de sair, e quem gosta continua assistindo.
Grace and Frankie: O melhor de Grace and Frankie é a perspectiva inovada que questiona o preconceito etário. A segunda temporada da série da Netflix é hilária e ao mesmo tempo questionadora, coroada pela dinâmica invejável entre Jane Fonda e Lily Tomlin.
Master of None: Sarcasmo, auto-ironia, sinceridade e uma quase unânine constatação de que a primeira temporada de Master of None é uma série que executa a sua breve missão de forma primorosa. Adorada pela crítica, a comédia criada e protagonizada por Aziz Ansari para a Netflix é representativa de maneira sutil, e atinge grandes objetivos - de questionar parâmetros, imposições, romance – com um discurso aberto a questionamentos e ancorado por uma abordagem da comédia que é próxima ao público e com a qual é muito fácil se identificar.
Veep: Poderia ser House of Cards, mas há quem diga que é mais. Muito mais. A quarta temporada de Veep não deve nada ao insano e exaustivo ano das eleições norte-americanas, com Selina Meyer (Julia Louis-Dreyfus) representando o que há de grosseiro e surreal na política.
You're The Worst: Gretchen (Aya Cash) e Jimmy (Chris Geere) são possivelmente o pior casal da face da Terra. Ambos são egocêntricos, literalmente cheios de si e ao mesmo tempo audo-destrutivos. Realista: assim é a comédia dramática criada por Stephen Falk, uma jóia escondida do FX que abordam sem medo temas sensíveis como depressão em meio a uma história apaixonante, que brilha com personagens cativantes acima dos defeitos – e graças a eles.
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