Ryan Murphy falou a respeito dos altos e baixos de seu grande hit-teen-musical Glee. O prolífico produtor cujo último lançamento arrebatou o Emmy Awards 2016 é destaque na nova edição impressa da Entertainment Weekly, e além de falar sobre American Crime Story e American Horror Story, ele lembrou a série que tornou-se um instantâneo fenômeno em 2009. De série de TV, Glee se transformou em uma turnê musical, lançou álbuns e até mesmo um filme.
O produtor explica que os 13 episódios da primeira temporada foram gravados 'no escuro', uma vez que as filmagens começaram e terminaram antes de a série estrear. Ele lembra que não imaginava que a série teria grande sucesso, e quando Glee estreou, Murphy lembra que estava em Bali gravando Comer, Rezar, Amar. "Eu voltei da Índia com a Julia [Roberts] e eu era como os Beatles. Era insano, não dava para sair com eles", explica ao falar sobre o assédio dos fãs.
Mas o sucesso em frente às câmeras não poupou Glee de ter seus próprios dramas de bastidores. E, se fez algo, apenas catapultou as tensões internas, entre membros do elenco e até entre os astros e os produtores. E Murphy abre o jogo:
"Foi a melhor e a pior época da minha vida. Havia muitas brigas. Havia muitas pessoas transando e terminando. Foi um bom treinamento para ser pai, eu vou te dizer isso. Mas eu também cometi um erro: Tudo ficou muito pessoal. Nós amávamos aquilo tanto que saíamos juntos para jantar, estávamos sempre juntos, então não havia um limite entre quem era o chefe e quem eram os empregados. Então nós éramos tão ligados que finalmente quando alguma coisa acontecia, a situação se tornava tão pessoal para mim que eu chegava ao meu ápice."
Dramas e divergências pessoais entre o elenco de Glee não são exatamente um assunto desconhecido do público. Recentemente, a atriz Naya Rivera publicou seu livro "Sorry Not Sorry: Dreams, Mistakes and Growing Up", em que revelou muitas histórias dos bastidores da série. A atriz falou sobre o fato de ela e a protagonista Lea Michele terem atritos longe das câmeras. Segundo a Vulture, Rivera escreveu:
"Acho que a Rachel — quer dizer, Lea — não gostava de dividir o holofote. Ela tinha dificuldades em separar o trabalho da nossa amizade externa, enquanto para mim era muito mais fácil... Lea era mais sensível, e às vezes parecia que ela me culpava por toda e qualquer coisa que saísse errado."
Por fim, Ryan Murphy lembra que a morte de Cory Monteith mudou a série nos seus momentos finais. "O que começou como uma grande celebração de amor e aceitação acabou se transformando em uma história sobre sombras e morte. Foi uma ótima lição do que não fazer dali em diante. E muitos deles são meus grandes amigos até hoje."