Desde o início da primeira temporada, Homeland se vangloriou por tecer relações entre a trama da série e os acontecimentos políticos atuais. De volta aos Estados Unidos após uma temporada na Alemanha, a série agora se passa em Nova York, deixando para trás a Washington D.C. que foi cenário durante quatro anos, e situada nos dois meses que separam o dia das eleições e a posse presidencial, o objetivo é conseguir representar Hillary Clinton, Donald Trump e até Bernie Sanders - ao mesmo tempo.
O produtor Alex Gansa falou ao The Hollywood Reporter em entrevista sobre o assunto e explicou qual será o tom da nova presidenta eleita, Elizabeth Keane (Elizabeth Marvel):
"Cada temporada, quando estamos desenvolvendo as histórias, estamos aterrorizados de ser contrafactuais enquanto estamos no ar. Neste ano, vamos apostar um pouco. Ela é um pouco Hillary, um pouco Donald Trump e um pouco Bernie Sanders."
Ele continuou: "Se você ouvir Donald Trump, há essas pessoas que controlam o governo de administração em administração e eles ferraram o governo completamente. Há parte disso na nossa presidenta. Há também um pouco da Hillary, em termos de ela ser uma pragmática que conhece Washington de dentro."
O que isto vai significar na prática, ainda é mistério. Uma vez que a temporada vai se passar entre a eleição e a posse, Keane ainda não será de fato a Chefe de Estado norte-americana durante a sexta temporada, mas deverá ter importância essencial ainda assim.
A sexta temporada estreia no dia 15 de janeiro.