A Netflix não tem o hábito de revelar os números de audiência de suas produções. Tem motivos para isso. Diante disso, o The Guardian tentou (aparentemente) fazer uma pegadinha com Reed Hastings. O chefão da empresa foi perguntado por que Stranger Things teria sido renovada, já que os criadores Matt e Ross Duffer ainda não tinham uma trama para a segunda temporada e os números da atração eram desconhecidos. A resposta foi direta — um diretaço: "Nós seríamos burros se não tivéssemos [renovado a série]".
Depois do corte, Reed Hastings danou a explicar o porquê de a plataforma online não divulgar sua audiência. "Como não temos anúncios, estamos sob um modelo totalmente diferente, de não comparar todas as atrações e ranqueá-las. Pois não importa o que todo mundo gosta [de ver]. O que importa é o que você ou eu amo", disse ele. Em outras palavras, o modelo é democrático e o objetivo da Netflix é oferecer o cardápio mais variável possível. Para todos os públicos.
Voltando aos números de Stranger Things, Hastings observou: "Você pode obter aproximações. Se você olhar no IMDB, o programa de TV mais popular do momento é Stranger Things. Esse é um parâmetro razoável", disse o executivo, completando. "Não é que não existem dados. Nós só não revelamos os nossos dados".
Reed Hastings finalizou dando sua visão sobre a popularidade de Stranger Things. Ele falou de originalidade e citou uma das maiores séries de todos os tempos: "Breaking Bad foi [sobre] o mocinho se tornando sombrio para sustentar sua família. [Em Stranger Things] você vê Winona Ryder ficando louca em busca de seu filho. Isto é uma coisa, especialmente em se tratando dos anos 80, que ainda não tinha sido vista antes".
Stranger Things estreou na Netflix no dia 15 de julho. Confira a crítica do AdoroCinema.