Produtor e autor das obras que inspiraram The Walking Dead e Fear the Walking Dead, Robert Kirkman chega às telinhas com sua nova série de TV: Outcast. Com Fear estando longe de empolgar mesmo em sua segunda temporada, a novidade pode parecer pouco significativa, mas a julgar pelo primeiro episódio, a nova produção tem tudo para ganhar um público próprio e fiel.
Deixando os zumbis de lado, Kirkman, que também é responsável pela graphic novel que inspirou a adaptação, investe em um suspense sobrenatural que promete deixar o espectador bastante tenso. A série não precisa nem de um minuto para deixar o público bastante impactado com uma cena envolvendo uma criança.
Kyle Barnes (Patrick Fugit) é um jovem que por toda vida tem sido atormentado por possessões demoníacas à sua volta. Traumatizado e afastado da família - que o julga por um incidente envolvendo sua filha -, ele vive em reclusão e seu principal contato com o mundo é através da irmã, que ainda o força a manter um pouco de convívio social.
Quando um garoto da região é vítima de uma possessão, Barnes acaba procurando o caso e entra em contato com o padre local. Os dois tentam salvar a criança.
Ainda é cedo para saber como a série vai continuar, mas é possível imaginar que teremos um caso de possessão por semana, enquanto que a trama central vai evoluindo lentamente. E uma questão principal já é colocada no primeiro episódio: por que Kyle, especialmente, está sempre certado por estes casos? O que ele tem de especial?
Trilha sonora impactante e bem conduzida, design de produção caprichado e um cenário realmente bem desenvolvido fazem da série uma boa aposta. É torcer para não perder o ritmo ao longo da temporada. Na verdade, temporadas, pois já está renovada.
É curioso a série surgir pouco tempo antes do lançamento de The Exorcist, série inspirada no clássico do terror O Exorcista. Outcast promete ser uma competição pesada para a produção.