Homeland é uma série que definitivamente não teme se reinventar, desde que chocou o seu público com o fim da terceira temporada e investiu em novas abordagens a partir da quarta. Enquanto a quinta teve passagem de tempo e se arriscou no continente europeu, a novidade é que a sexta deve voltar para casa.
Segundo o CEO da Showtime, David Nevins, Homeland vai se passar em Nova York no seu ano seis, com estreia prevista para a próxima fall season, assim como foi nos anos anteriores. Sem fornecer detalhes para a história ou o desenvolvimento dos personagens -- novos ou antigos, Nevins garantiu que há um renovado interesse em contar uma história estritamente norte-americana. "Não vamos necessariamente ficar lá [em NY] para sempre, mas há um forte interesse em fazer uma história doméstica", explicou.
Uma das questões abordadas por Nevins durante o painel de sua emissora no TCA Winter Press Tour (coletiva para a Associação de Críticos de TV dos EUA) foi o destino de Peter Quinn (Rupert Friend). É claro que ele não revelou nada decisivo, mas também disse que não quer brincar com as expectativas do público. "Homeland é uma série que matou um protagonista. Ela tenta viver no mundo real. É menos sobre fazer jogos. Não vai haver uma solução sobrentural", comentou. Já o diretor de programação Gary Levine disse que "Caso Quinn sobreviva, não vai ser em nenhuma forma em que ele viveu antes."
Para além da sexta temporada e o futuro da produção, Nevins explicou que o produtor executivo Alex Gansa costuma trabalhar uma temporada por vez, apesar do que a emissora ainda não pretende colocar um fim em seu drama. Ou seja: Ainda não sabemos como, mas a história de Carrie Mathison (Claire Danes) está longe de terminar por enquanto.
Com um amplo histórico de se basear em eventos reais para narrar a sua história, do Afeganistão a Edward Snowden, qual deverá ser o foco da sexta temporada? "Eles não costumam falar de pessoas reais, mas sim encontrar temas que são realistas", finalizou Nevins.
