O final de Lost é certamente um dos mais polêmicos (se não o mais) do mundo das séries. Se você não o assistiu na televisão quando a série acabou, em 2010, dá tempo de fazer uma maratona na Netflix, que tem as seis temporadas disponíveis no seu catálogo. Porém, tem só um problema: o último episódio está com 18 minutos a menos no catálogo do serviço de streaming.
A EW reportou durante esta semana que o final (em duas partes) da série hit criada por J.J. Abrams está cortado em várias partes diferentes na versão disponível na Netflix. A quantidade de edições resulta em um total de 18 minutos excluídos em relação à versão original. Damon Lindelof, o produtor e showrunner da série, afirmou em uma declaração estar “completamente confuso” com a decisão da Netflix, mas a empresa já foi a público acalmar os fãs e explicar o ocorrido.
"Se os governos agissem com a mesma espontaneidade determinada que a Netflix usou agora, então teríamos harmonia mundial. Isso é incrível. A Netflix é incrível. Ken Kratz [promotor do caso de Making a Murderer] não é incrível", declarou Lindelof após a Netflix ter avisado que já está trabalhando para corrigir o erro e colocar a versão sem cortes no ar.
Lindelof ainda foi além e minimizou o ocorrido, afirmando que o mais provável é que a decisão não tenha sido da Netflix, e que a emissora tenha recebido um pacote com o episódio já editado. “Alguma coisa me diz que isso não é culpa da Netflix (...). Continuamos a apoiar o final que fizemos, mas este é um erro que precisa ser consertado, pelo menos para que as pessoas possam odiá-lo ou amá-lo em sua totalidade.”