Passado, presente, futuro. Pablo Escobar, o traficante colombiano que ganhou notoriedade no mundo todo, já foi tema de diversas produções audiovisuais, entre as mais recentes, a série El Patrón del Mal (2012), em que foi interpretado pelo ator colombiano Andrés Parra; e o filme Paradise Lost (ainda sem previsão de estreia no Brasil), em que Benício del Toro assume a identidade do mito.
Em um futuro próximo, Javier Bardem vai incorporar a lenda, em Escobar, longa-metragem baseado no livro "Amando a Pablo, Odiando a Escobar", da jornalista (também colombiana) Virginia Vallejo, que teve uma longa relação amorosa com o ex-chefe do Cartel de Medellín ("Ela talvez tenha sido a única mulher mais inteligente do que Pablo", opina o ator brasileiro Wagner Moura) - e quem vai viver o papel da escritora na produção é Penélope Cruz.
Mas como é o presente que interessa aqui, a plataforma de vídeos on demand Netflix, está (mais ou menos) prestes a estrear, no próximo dia 28 de agosto, uma produção original sobre a lenda da cocaína, Narcos. "Sobre", mais ou menos também. "É uma série que não é uma série sobre o Pablo. É uma série sobre a origem do narcotráfico moderno", explica o mesmo Wagner Moura.
O ator brasileiro é o protagonista da nova atração, que tem outra prata da (nossa) casa "seriamente" envolvida no projeto: José Padilha (Tropa de Elite), afinal, é o diretor. No último dia 9 de junho, conversamos com o ator de Narcos, que revelou ter dado palpites no roteiro. "Como há muito pouca escrita sobre o Pablo em inglês... eu acho que eu já li tudo sobre o Pablo Escobar e 90% [do que foi publicado] é em espanhol. Então, os roteiristas americanos, muitas vezes eu dizia para eles coisas que eles não conseguiam [entender]".
Aliás, será que Moura tem algum conselho para Bardén? Confira no vídeo exclusivo, acima.
