Penúltimo dia do Rio Content Market, a quinta-feira, 26 de fevereiro, começou com um painel sobre Adaptações para a TV que contou com a presença de Fernando Gaitán, criador da versão original de Betty, a Feia (ou Yo soy Betty, la fea, no original).
O produtor destacou que a novela colombiana foi exibida em mais de 100 países e que ainda ganhou 24 adaptações em todo mundo, sendo que duas dessas foram não oficiais. Ele disse que não tem como acompanhar todas as versões, mas que elas seguem um catálogo com orientações para evitar deturpações à história da personagem.
Gaitán afirmou não ter uma versão favorita, mas demonstrou muito carinho por Ugly Betty (a Betty gringa, como ele chama). Ele atuou como consultor na produção e reforçou que esta é a única versão que não é uma novela, mas uma série, apresentando um mecanismo diferente, sem uma evolução clara da narrativa.
Inicialmente, Betty, a Feia contaria com apenas 160 episódios, mas o sucesso foi tanto que acabou contando com 335. Mesmo atingindo mercados como China, EUA, Japão, Rússia etc, Gaitán não quis assumir o posto de responsável por abrir as portas das séries latinas na TV americana, que hoje conta com Jane The Virgin. Ele lembrou que a série brasileira Mandrake chegou antes nos EUA do que Ugly Betty.