Sangue, batalhas épicas e nudez em um mundo medieval repleto de intrigas e lutas pelo poder. Este é o ambiente de Marco Polo, a nova produção original da Netflix que chega ao canal de TV por internet nesta sexta-feira, dia 12.
Lendário explorador italiano que viveu aproximadamente entre 1254 e 1324, Marco Polo foi um mercador e viajou por grande parte da Ásia e do Oriente Médio com o pai, Niccolò, e o tio, Matteo, praticando comércio e buscando riquezas. Suas aventuras foram documentadas em um livro, que ele narrou para o escritor Rustichello di Pisa quando estava em uma prisão na cidade de Gênova, e registra 24 anos de viagens e quase 25 mil quilômetros rodados.
Na série, o aventureiro é interpretado pelo jovem italiano Lorenzo Richelmy. A história real de suas viagens serve como pano de fundo para narrar a vida do explorador na corte do imperador Kublai Khan (Benedict Wong). Marco Polo marca a primeira produção épica da Netflix, responsável pelos sucessos House of Cards e Orange is the New Black. O seu grande diferencial é que pela primeira vez uma produção norte-americana reúne atores estadunidenses e estrangeiros gravando juntos.
Inicialmente, a série estava prevista para ser produzida pelo Starz, canal americano responsável pela já finalizada Spartacus que deu o aval para o roteiro em 2012. Criada por John Fusco e com produção executiva de Bob Weinstein, Marco Polo mescla artes marciais e cenas de sexo em um universo de espionagem, sedução e traição.
Comparada à já consolidade Game of Thrones, Marco Polo se diferencia, porém, por apresentar uma história diferente e que, sobretudo, é baseada em fatos verídicos. Segundo o protagonista Lorenzo Richelmy, "Há espaço para todos. Temos sexo e violência, mas de uma maneira significativa", o que de certa forma distancia os dois épicos.
Com um total de dez episódios e rodada em grande parte no Cazaquistão, a primeira temporada já está disponível inteiramente em áudio original e legendada na Netflix.