Two and a Half Men nunca mais foi a mesma após a saída de Charlie Sheen (Charlie Harper) do elenco. Em baixa desde então, a série teve uma décima primeira melancólica em termos de audiência, tal como já vinha sendo a opinião da crítica. Porém, o criador Chuck Lorre (The Big Bang Theory) tem uma carta na manga para encerrar seu projeto de uma maneira digna - e a aposta é por um tema espinhoso.
Em entrevista dada à Television Critics Association, a presidente da CBS Entertainment, Nina Tassler, contou aos repórteres que Walden (Ashton Kutcher) terá uma problema de saúde que o levará a uma profunda "crise existencial". Para preencher sua vida de significado, o jovem milionário decide adotar uma criança e, durante o processo, percebe a enorme dificuldade que um homem solteiro tem de adotar uma criança. E aí vem a bomba!
"Então, de uma vez por todas, ele decide 'Eu vou pedir a mão do Alan [Jon Cryer] em casamento e nós vamos nos casar e adotar uma criança como um casal gay", disse Tassler. Empolgada com o novo rumo da história, a executiva se referiu à premissa como uma "grande viagem" e que a enxerga como uma declaração positiva em favor dos direitos gays, enfatizando não ter medo de qualquer tipo de boicote por parte da comunidade LGBT.
A decisão de explorar temas como adoção e casamento gay vem menos de um ano após Amber Tamblyn entrar para o elenco fixo da série com sua Jenny Harper, a filha bastarda lésbica de Charlie.
A 12ª temporada de Two and a Half Men estreia nos Estados Unidos no dia 30 de outubro.