Minha conta
    "Não, obrigado": Estas duas palavras determinaram o rumo de The Walking Dead como o conhecemos
    Giovanni Rodrigues
    Giovanni Rodrigues
    -Redação
    Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

    A produtora da bem-sucedida série da AMC tinha muito claro como deveria ser a adaptação dos quadrinhos de Robert Kirkman.

    The Walking Dead se tornou um fenômeno mundial com uma duração de 11 temporadas, 177 episódios e 12 anos de transmissão. A adaptação dos quadrinhos criados por Robert Kirkman conseguiu cativar todos os fãs de histórias pós-apocalípticas, criando um antes e depois no gênero de zumbis na televisão. O que muitos não sabem é que a série poderia ter sido muito diferente se não fosse por uma decisão crucial tomada antes de seu lançamento, uma que mudaria completamente seu destino.

    Muito antes de a ficção chegar à TV, sua equipe contratou a produtora Gale Anne Hurd, que era conhecida por ter trabalhado em clássicos como O Exterminador do Futuro, O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final, Aliens, o Resgate e, como se não bastasse, O Incrível Hulk de Edward Norton. Hurd era uma aposta segura para a criação de The Walking Dead e, pouco tempo depois de ser contratada, demonstrou o quanto a série precisava dela.

    Hurd teve que enfrentar uma escolha difícil: duas importantes redes de televisão, HBO e NBC, estavam interessadas em produzi-la, mas colocavam uma condição importante na mesa. Ambos os canais queriam reduzir o nível de violência de seus episódios, diminuindo a violência e o gore que se destacam nos quadrinhos originais. A produtora foi completamente categórica em sua resposta, pois considerava que era um aspecto inegociável: "Não, obrigado".

    AMC

    Graças a essa decisão, The Walking Dead acabou na AMC, uma rede que apostou em manter a crueza da história. Essa liberdade criativa permitiu que a série mantivesse a brutalidade que os fãs esperavam, com cenas icônicas como o ataque a Terminus ou as mortes dilacerantes de alguns de seus protagonistas. Se tivesse aceitado as condições da NBC ou HBO, a série teria perdido um de seus elementos mais distintivos: a sensação de que ninguém estava seguro nesse mundo pós-apocalíptico. Greg Nicotero, co-produtor executivo da ficção, celebrou essa vitória tempo depois durante uma entrevista com o The Huffington Post.

    Ainda bem que acabamos na AMC. Eles entendem perfeitamente esta série. Confiaram plenamente em nós desde o início e nos apoiaram no que tentamos fazer com esta série.

    É difícil imaginar como teria sido esta ficção ou Fear The Walking Dead sem essa atmosfera violenta que a caracteriza. Certamente, os episódios mais memoráveis e chocantes não teriam existido em sua forma atual, o que teria mudado completamente o rumo da série e, possivelmente, seu sucesso. O que seria da série sem Negan e Lucille?

    Esta decisão permitiu que a série evoluísse até criar vários spin-offs como The Walking Dead: Daryl Dixon ou The Walking Dead: Dead City, entre outros. Hoje em dia, sabemos que o "não" de Hurd foi uma das decisões mais acertadas na história da televisão.

    The Walking Dead
    The Walking Dead
    Data de lançamento 2010-10-31 | min
    Séries : The Walking Dead
    Com Norman Reedus, Melissa McBride, Lauren Cohan
    Usuários
    4,7
    Assista agora em Disney +

    *Conteúdo Global do AdoroCinema

    Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

    facebook Tweet
    Links relacionados
    Comentários
    Back to Top