Fazer uma sitcom como The Big Bang Theory não é fácil, porque o tempo todo os roteiristas tinham que estar falando de conceitos teóricos e de ciência que provavelmente não dominavam tanto quanto Star Trek. Por isso, contavam com um professor de física e astronomia da Universidade da Califórnia, David Saltzberg, que durante as primeiras seis temporadas lia os roteiros, verificava se tudo estava correto e até mesmo adicionava diálogos que fossem precisos. E sua colaboração, pouco a pouco, foi aumentando.
O melhor número
Por exemplo, na 1ª temporada podíamos ver a evolução de uma equação ao longo de diferentes quadros no apartamento de Leonard e Sheldon, e isso foi obra de Saltzberg, que só ia às gravações se fosse estritamente necessário ou se precisassem que algo fosse escrito nos quadros em questão. O que provavelmente nem o próprio professor esperava é que uma das piadas da série acabaria se tornando um teorema e, portanto, algo provado.
Trata-se do conhecido Teorema de Sheldon, que indica que o 73 é o único número do mundo não só capaz de multiplicar seus algarismos entre si para dar seu número de posição entre os primos (o 73 é o vigésimo primeiro número primo, e 7 multiplicado por 3 dá 21), mas também, se você o inverter, tem igualmente um número primo, o 37, que por sua vez é o décimo segundo número primo, o 21 invertido!
A coisa poderia ficar como uma piada, mas a verdade é que em 2019, os cientistas Carl Pomerance e Chris Spicer conseguiram, através de várias operações, chegar à conclusão de que, efetivamente, este é o único número do mundo em que ocorre essa concatenação de coincidências. E, como diz Sheldon Cooper, é, provavelmente, o melhor número do mundo. Quem diria.
*Conteúdo Global do AdoroCinema
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