Flávia Alessandra já interpretou diversas personagens memoráveis na TV Globo, como as vilãs platinadas Cristina, de Alma Gêmea (2005-2006), e Sandra, de Êta Mundo Bom (2016). Entre essas duas antagonistas icônicas, inclusive, existe uma semelhança que confunde muita gente – além dos cabelos louros! Ambas são ambiciosas e usam bordões bem parecidos quando falam sobre o desejo de enriquecer...
Joias de titia: a frase nunca dita por Flávia Alessandra
Pela narrativa similar entre as personagens de Walcyr Carrasco, uma confusão mental se espalhou pelas redes sociais. Muitos telespectadores acreditam, por exemplo, que a inimiga de Serena (Priscila Fantin) frequentemente busca pelas "joias de titia".
Porém, estamos aqui para te chocar e dizer que essa frase nunca existiu. Pois é! Flávia Alessandra jamais usou esses termos juntos! E não estamos falando somente de Alma Gêmea, viu!? Em Êta Mundo Bom, Sandra também não está atrás de nenhuma pedra preciosa...
Vamos recapitular. Cristina é a vilã implacável do folhetim reprisado atualmente na TV Globo, uma mulher tão obcecada pela riqueza e pelo amor de Rafael (Eduardo Moscovis) que chega a conspirar contra sua própria prima, Luna (Liliana Castro). A trama é cheia de reviravoltas, mas em nenhum momento a loira menciona as tais "joias de titia". O objeto do seu desejo são, na verdade, as joias da avó Adelaide, que escolheu Luna, e não ela, como herdeira.
Sandra, por sua vez, é a sobrinha calculista de Anastácia (Eliane Giardini) em Êta Mundo Bom, que faz de tudo para conseguir o dinheiro "de titia", dona da fábrica Aroma. Isso mesmo! Dinheiro. Não joias... Acontece que o imaginário popular acabou misturando os dois papéis tão parecidos e gerando o famoso Efeito Mandela - uma lembrança coletiva de algo que nunca aconteceu - das telinhas!
O que é o Efeito Mandela?
O termo foi criado pela pesquisadora norte-americana Fiona Broome, que descreveu uma falsa memória de que o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela (1918-2013) havia morrido na prisão nos anos 1980 - ele faleceu dentro de casa, em 2013. Ao perceber que outras pessoas compartilhavam a mesma recordação ilusória que ela, escreveu um artigo, e o conceito foi se espalhando pelas redes sociais.
“De uma perspectiva neurocientífica, quando você relembra memórias — em vez de lembrá-las perfeitamente — elas são influenciadas a ponto de eventualmente se tornarem incorretas. A memória não é infalível e pode ser pouco confiável às vezes", afirmou a psicológa clínica Holly Schiff à revista Forbes. Eita! Chocante demais, não?