Com mais de 20 novelas no currículo, Lilia Cabral coleciona papéis memoráveis na teledramaturgia brasileira. Entre tantos personagens marcantes como Griselda, de Fina Estampa, e Maria Marta, de Império, um em específico não deixou a estrela tão contente... Você consegue imaginar qual? Se não, o AdoroCinema revela isso agora!
Há 20 anos, estreava na telinha da Globo a novela Começar de Novo, inspirada na obra O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas. A trama acompanhava o reencontro de Miguel Arcanjo (Marcos Paulo) e Letícia Pessoa (Natália do Vale), que foram separados na juventude por conta de uma conspiração da mãe da protagonista, Lucrécia Borges (Eva Wilma). Na ocasião, Lília Cabral interpretou Aída, personagem que ela não se orgulha tanto!
Começar de Novo não agradou Lilia Cabral
Em entrevista à revista Caras, feita no Instagram em 2020, a atriz foi questionada sobre "detestar" algum papel de sua trajetória. "Detestar não. Acho que não. Algumas não deram certo... Teve uma novela das sete que se chamava Começar de Novo, mas ela não começava. Ficava toda hora começando", respondeu ela, aos risos. "Aquela personagem que eu fiz não ia para lugar nenhum, eu não fui para lugar nenhum", admitiu.
No enredo, Aída era a dona de um spa da cidade fictícia de Ouro Negro e tinha um caso com Olavinho (Antonio Calloni). Ao longo dos capítulos, ela descobria que seu filho Mário (Bruno Pereira), que pensava ter morrido, foi na verdade vendido por Lucrécia e adotado por outra família! Mesmo com a narrativa dramática, a obra não teve bons números de audiência e foi um dos grandes fracassos da Globo.
Atriz fala sobre papéis na teledramaturgia
Apesar de confessar certa frustração com o papel, Lília reforçou que não chegou a detestá-lo. "É difícil... a gente sempre leva para casa algumas coisas que são positivas. Você se envolve de uma forma muito visceral! Então, eu acho que sempre tem uma 'bolsinha' que você coloca um monte de coisa lá que é importante", declarou ela, usando de uma metáfora para amenizar a recordação nem tão agradável. Lenda que sabe ser educada!
Na mesma conversa, ela opinou sobre a problemática Marta de Páginas da Vida (2006-2007), que marcou por suas crueldades com a neta com síndrome de Down. "Eu não achava ela vilã. Ela era uma mulher amargurada, rancorosa! Ela era negativa, invejava o que os outros tinham, não é por conta disso que ela é capaz de matar ou fazer coisa do tipo. Não era aquela vilã típica, que planeja, é uma mulher possível. Eu tenho certeza que muita gente conhecia alguém assim", avaliou, sincerona.