Mais um remake da obra de Benedito Ruy Barbosa está de volta às telinhas! A segunda versão da novela Cabocla, escrita pelas filhas do autor, Edmara e Edilene, será reapresentada na faixa "Edição Especial", substituindo Cheias de Charme a partir do dia 26 de agosto nas tardes da Globo.
Originalmente exibida em 2004 no horário das 18h, a novela conta a história de amor entre Zuca e Luís Jerônimo, interpretados por Vanessa Giácomo e Daniel de Oliveira. Este, inclusive, foi o primeiro papel da atriz na televisão. A trama também explora as rivalidades entre Coronel Boanerges (Tony Ramos) e Coronel Justino (Mauro Mendonça), além da paixão entre seus filhos, Belinha (Regiane Alves) e Neco (Danton Mello).
Embora se tenham passado 20 anos desde a estreia, a história de Cabocla continua a cativar o público sempre que é reprisada. Infelizmente, alguns dos artistas que participaram da novela já nos deixaram. A seguir, relembre os atores que fizeram parte de Cabocla e já faleceram:
Sebastião Vasconcelos - Felício
Gianne Carvalho/Globo
Sebastião Vaconcelos teve uma carreira longa e marcante, que começou justamente com a primeira versão de Cabocla em 1959, na TV Rio. Ao longo dos anos, ele conquistou o público com grandes sucessos, como Saramandaia, Selva de Pedra e Tieta.
Após participar da segunda versão de Cabocla em 2004, como Felício, Sebastião deixou a Globo e foi para a Record. O ator faleceu em 2013, aos 86 anos, vítima de um choque séptico e uma parada cardiorrespiratória. Ele lutava contra a depressão e o Mal de Parkinson.
Quando passou Cabocla? Relembre como era o mundo na época em que a novela da Globo foi ao arJohn Herbert - Vigário Gabriel
Gianne Carvalho/Globo
John Herbert foi um exímio ator, diretor e produtor, tendo participado de inúmeras produções audiovisuais, como A Viagem, Que Rei Sou Eu? e Malhação. Na segunda versão de Cabocla, ele interpretou o Vigário Gabriel, o único padre da localidade. Em 2011, aos 81 anos, faleceu em decorrência de um enfisema pulmonar.
Umberto Magnani - Chico Bento
João Miguel Júnior/Globo
Umberto Magnani teve uma longa carreira nos palcos, mas também se destacou nas telinhas. O ator esteve presente em quase todos os folhetins de Manoel Carlos, sem deixar de participar de produções de outros autores. Seu último trabalho foi em Velho Chico (2016), de Benedito Ruy Barbosa. Porém, precisou sair durante a trama para tratar um AVE (acidente vascular encefálico). O ator faleceu dois dias depois.
Edyr de Castro - Maria
Reprodução/Globo
A atriz e cantora iniciou sua carreira no grupo As Frenéticas, antes de se destacar em inúmeras produções audiovisuais, como Roque Santeiro, Cambalacho, Por Amor e Chiquinha Gonzaga. Edyr de Castro faleceu em janeiro de 2019, no Retiro dos Artistas. Alguns anos antes, ela havia sido diagnosticada com Alzheimer.
Leonardo Villar - Padre Genésio
Reprodução/Globo
O ator foi um dos pioneiros do teatro e da televisão brasileira, com uma carreira marcada por diversas peças e filmes de sucesso. Na TV, destacou-se em novelas como Barriga de Aluguel, Laços de Família e Passione, que foi seu último papel. Logo após essa novela, Leonardo Villar decidiu se aposentar. Em julho de 2020, passou mal em casa e faleceu no dia seguinte, aos 96 anos, vítima de uma parada cardíaca.
Fernando Petelinkar - Xexéu
Divulgação/TV Globo
Em Cabocla, Fernando Petelinka interpretou o personagem Xexéu, o tabelião de Vila da Mata e região. O ator faleceu em 2019 e, na época, a causa da morte não foi divulgada pelos familiares. Além de seu trabalho na televisão, Fernando também atuava no teatro, participando de peças como Elza e Fred e Annie, com Miguel Falabella e Ingrid Guimarães.
Henrique César - Delegado André
Reprodução/TV Globo
Com 60 anos de carreira e dezenas de trabalhos no teatro, cinema e televisão. Henrique César faleceu em 2018 em decorrência de um câncer de estômago, dois dias antes de completar 85 anos. Na segunda versão de Cabocla, o ator interpretou o Delegado André.
Cabocla estreia no "Edição Especial" em 26 de agosto, após o Jornal Hoje. Texto de Benedito Ruy Barbosa, adaptado por Edmara e Edilene Barbosa, com direção de núcleo de Ricardo Waddington e direção geral de José Luís Villamarim e Rogério Gomes.
