Zach Braff nunca imaginou que superaria Quentin Tarantino - aliás, quem esperaria isso, não é mesmo? — em uma premiação, especialmente em um Grammy! Em uma entrevista ao The Ringer, Braff lembrou como Tarantino, de forma tipicamente atrevida, o parabenizou após a trilha sonora do filme Hora de Voltar vencer o prêmio de Melhor Trilha Sonora de Compilação para Mídia Visual, em vez da trilha de Kill Bill: Volume 2 de Tarantino.
Braff contou: “Eu estava competindo com Quentin Tarantino e não achava que tinha chance de vencê-lo em nada. Meu pai queria vir, e eu dizia, 'Pai, não vou ganhar um Grammy. Tarantino é quem vai ganhar, e você estará fazendo uma viagem de Jersey em vão.' E então nós ganhamos! Eu não conseguia acreditar".
Tarantino brincou, 'Você roubou meu maldito Grammy!' e me deu um grande sorriso e um abraço. Ele foi super gentil e solidário. Eu era o tipo de fã que teria um pôster de Cães de Aluguel na minha parede.
Sobre o que fala o filme que destronou Tarantino?
Hora de Voltar, lançado em 2004, co-estrelado por Natalie Portman, se tornou um filme polarizador ao longo dos anos. A personagem de Portman foi criticada por ser a representação do "a garota dos sonhos maníaca”, uma figura feminina muitas vezes vista como unidimensional e apenas para ajudar o protagonista masculino.
Braff reconhece as críticas e admite que “o filme se tornou polarizador em alguns círculos”. Ele explicou que a personagem de Portman foi inspirada em Diane Keaton de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa e Ruth Gordon de Ensina-me a Viver, e refletiu: “Eu era um jovem deprimido com a fantasia de uma garota dos sonhos que me salvaria, então escrevi esse personagem”.
A trilha sonora de Hora de Voltar, que lançou a banda indie The Shins para o sucesso global, ganhou o disco de platina e aproximou Braff de um EGOT. Ele comentou: “Nunca imaginei que um Grammy fosse um objetivo para mim. Eu jamais imaginaria que isso aconteceria com este filme, mas seja a trilha sonora ou o filme, é raro um dia passar sem alguém perguntar sobre ele. Foi um filme importante para muitas pessoas em momentos cruciais de suas vidas”.
Além de Tarantino, Steven Spielberg também elogiou a estreia de Braff como diretor. “Tenho uma carta dele emoldurada na minha parede”, revelou Braff. “Foi um sonho receber uma mensagem de um herói dizendo que adorou o filme.”
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