Em 2006, após sete temporadas e 151 episódios, Malcolm in the Middle foi cancelada, deixando órfãos muitos fãs daquela que, na época, era uma das comédias mais originais da televisão.
Entretanto, se isso não tivesse acontecido, poderíamos ter ficado sem a Breaking Bad que conhecemos e amamos. Por um tempo, o papel de Bryan Cranston como Walter White esteve por um fio, e, principalmente, dependia do cancelamento de Malcolm. “Se eles tivessem aprovado uma 8ª temporada, outra pessoa teria interpretado Walter White, porque eu não estaria disponível”, disse Cranston em entrevista à GQ.
A primeira opção de Vince Gilligan
Vince Gilligan, criador de Breaking Bad, deixou claro desde o início que queria Cranston no papel de White. Anos antes da série, os dois haviam trabalhado juntos em um episódio de Arquivo X, e Gilligan ficou encantado com a forma como o ator trouxe uma dimensão muito humana a um personagem que era vilão. E isso era exatamente o que Gilligan procurava em seu novo protagonista.
Se não fosse por esse episódio, que serviu a Cranston como uma audição indireta para a equipe da AMC, Gilligan teria tido muito mais dificuldade em convencer o estúdio. Em entrevista, ele afirmou que embora sempre tenha adorado Malcolm, era uma faca de dois gumes, já que muitos dos chefões não o viam fora do papel do “pai burro”. Outros integrantes da produção foram mais claros: “A Sony gostou da ideia porque é perverso e irônico ter um dos pais mais famosos da televisão em um papel tão diferente”.
Todas as temporadas de Breaking Bad estão na Netflix.
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