ATENÇÃO: o texto contém spoilers da 2ª temporada de House of the Dragon!
A essa altura, boa parte dos fãs de House of the Dragon já viram O Moinho Ardente, título dado ao terceiro episódio da segunda temporada da série. Há muito o que se comentar sobre o ocorrido nele, incluindo uma das cenas mais emblemáticas da temporada até agora: o encontro entre Alicent Hightower (Olivia Cooke) e Rhaenyra Targaryen (Emma D'Arcy).
Para aqueles que ficaram curiosos em saber como George R.R. Martin escreveu essa cena em Fogo e Sangue, a notícia pode ser frustrante: a discussão entre as duas protagonistas não aconteceu na obra literária! Incluí-la ao roteiro foi uma escolha proposital da equipe da série, segundo a diretora Geeta Vasant Patel, que dirigiu o episódio e assinará o final da segunda temporada.
"É um história que ele me contou. Sobre Aegon, O Conquistador"
Questionada pela Variety sobre o fato do reencontro entre Rhaenyra e Alicent não ter acontecido na obra original, Patel diz: "Foi muito proposital ter esse momento em que as protagonistas realmente se confrontam. Era importante para os roteiristas que Rhaenyra e Alicent trouxessem isso para casa e fossem a espinha dorsal da temporada, porque essa é a espinha dorsal da primeira temporada: o relacionamento dessas duas mulheres".
A cena traz Rhaenyra disfarçada de septã emboscando Alicent dentro da igreja de Porto Real. As duas discutem sobre o herdeiro legítimo do Rei Viserys (Paddy Considine) e a profecia do Príncipe Prometido, últimas palavras de Viserys, que Alicent interpretou de forma equivocada.
Patel também destaca que aproveitaram todos os intervalos entre as tomadas para voltar ao passado, especificamente no final da primeira temporada, para dar mais profundidade a um momento que os roteiristas tiraram da manga.
"Entre as tomadas, voltávamos ao episódio 8 e à primeira metade da primeira temporada e à infância delas e preenchíamos nossas memórias com isso, para que quando elas conversassem, não fosse realmente sobre hoje: é sobre ontem. Foi uma cena tão bela e profunda que parecia um bom vinho. Quanto mais eles faziam isso, mais fundo eles iam".
A diretora ainda comentou que "quando você vê alguém que não vê há anos e há um conflito que você teve com essa pessoa, ou há algo que te lembra disso, isso vem à tona imediatamente”, por isso a decisão de voltar ao passado.
*Conteúdo Global AdoroCinema
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