Há alguns meses, Bebê Rena era apenas mais uma série no enorme catálogo da Netflix - e agora está a caminho de se tornar uma das mais vistas da plataforma. Parte disso recai sobre um rótulo visto assim que damos play no primeiro episódio: o de "baseado em uma história real".
Foi a esse "pequeno" detalhe que a advogada de Fiona Harvey (a “Martha da vida real") se agarrou como um prego em chamas em seu processo de 170 milhões de dólares contra a Netflix por suposta negligência e difamação de sua cliente, ao mostrá-la como uma perseguidora.
A trama continua fora das telas
Tudo isso se transformou em uma bola de neve que vem crescendo desde a estreia da série. Apesar de os nomes das pessoas reais terem sido alterados, isso não impediu que uma fiel legião de fãs tentasse encontrar os verdadeiros envolvidos.
O fato é que com o processo, independentemente do resultado, tudo que envolve a série agora é visto com uma lupa. Fontes disseram ao The Times que a própria Netflix insistiu no selo, apesar das reservas de Gadd. Quem viu a série percebeu que o criador não tem problema em tornar a história profundamente subjetiva, chegando a criticar seu próprio comportamento e discutir temas que não têm relação com a perseguidora.
Enquanto aguardamos pela resolução do processo de Harvey, a imagem da série foi definitivamente manchada por essas alegações - que podem afetar tanto a Netflix quanto outras plataformas na maneira como usarão o selo no futuro. Quanto ao criador da série, o pedido explícito aos fãs para não procurarem os verdadeiros culpados por medo de represálias foi totalmente infrutífero, e ele agora está lidando com as consequências.
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