456 competidores em um jogo mortal que lhes promete uma grande quantia. Essa é a premissa de uma das séries mais populares da história da Netflix: Round 6, produção sul-coreana lançada em 2021 que se tornou não apenas um fenômeno global, mas também uma das ficções mais lucrativas da plataforma.
Tanto que, segundo a Blooomberg, a série rendeu à Netflix cerca de 900 milhões de dólares. Mas enquanto os executivos faturavam a quantia exorbitante, o criador, diretor e roteirista do programa, Hwang Dong-hyuk, ganhou apenas o suficiente “para colocar comida na mesa” .
Isso porque no contrato original, Dong-hyuk abriu mão de bônus e extras, renunciando aos direitos de propriedade intelectual e royalties - os chamados "residuais". Acontece que, na Coreia do Sul, existem algumas taxas-padrão pré-definidas que recolhem e distribuem os pagamentos para transmissões e licenças no estrangeiro, e a Netflix simplesmente não tem nenhum acordo com o país para mudar isso.
E a questão vem fervilhando entre roteiristas e diretores sul-coreanos, que afirmam que esse não deveria ser o preço a se pagar por trabalhar com a Netflix. Sem contar as condições de trabalho - com centenas de horas extras ilegais e diárias de filmagem que podem exceder 24 horas - que a indústria coreana arrasta há décadas. Juntos, os problemas constituem uma panela de pressão prestes a explodir.
A 2ª temporada de Round 6 deve chegar em dezembro, com o retorno de Lee Jung-Jae, Lee Byung-Hun, Wi Ha-Joon e Gong Yoo.
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