The Acolyte é a nova série de Star Wars, prelúdio da franquia criada por George Lucas com Amandla Stenberg, Lee Jung-jae, Dafne Keen, Jodie Turner-Smith e Carrie-Anne Moss. O AdoroCinema assistiu antecipadamente os dois primeiros episódios, que chegam nesta terça-feira no Disney+, e contamos nossas impressões.
Qual é a história de The Acolyte?
The Acolyte se passa cerca de 100 anos antes dos eventos do Episódio I, Star Wars: A Ameaça Fantasma. Durante os últimos dias da Alta República, onde os Jedi estão alcançando seu auge e liderando a República em explorações com iniciativas galácticas, uma jovem ex-Padawan se vê obrigada a se reunir com seu antigo mestre Jedi para investigar uma série de crimes. No caminho, eles deparam-se com forças mais sinistras do que esperavam, entre segredos e potências emergentes do lado negro nos últimos dias da época da Alta República, os Jedi são ameaçados por uma força determinada a aniquilá-los.
The Acolyte acerta em cheio ao explorar mitologia dos Jedi e período inédito na franquia
Logo de cara, The Acolyte acerta em cheio ao explorar um período que ainda não havia sido aproveitado nas produções live-action de Star Wars, da Alta República. Obviamente, isso fornece uma liberdade maior para a criadora Leslye Headland (de Boneca Russa), seguindo um caminho que funcionou melhor para a franquia nos últimos anos ao aproveitar histórias diferentes no universo, como Andor e The Mandalorian.
Como a série se passa durante a Alta República, os Jedi estão em seu auge e de uma maneira que não conhecemos nos filmes e séries. Os dois primeiros episódios provocam bem essa proposta na produção, mostrando aos poucos toda a pompa e contradições envolvendo esses personagens no comando da República. Desta forma, ao mesmo tempo que Acolyte se aprofunda na mitologia de Star Wars, tem maior liberdade para brincar.
Na trama, acompanhamos uma investigação comandada pelo Mestre Jedi Sol (Lee Jung-jae) após uma onda de crimes contra os Jedi, que o coloca contra uma perigosa guerreira de seu passado (Amandla Stenberg), quando forças sinistras começam a se revelar.
Mesclando vários gêneros, esse começo da série passeia pela fantasia de distintos lugares do universo, drama dos personagens e um aspecto sombrio que surge aos poucos. Esse último, por sinal, pode ser um elemento chave para o sucesso da série caso eles realmente entrem profundamente na mitologia do lado negro da Força, como sugere o título de "acólito" – que no Universo Expandido de Star Wars está relacionado aos Sith.
Por mais que em seus primeiros momentos tenha uma escala menor em comparação com outras séries mais ambiciosas da franquia, The Acolyte faz muito bem as pequenas coisas. Um dos elementos que mais me chamou atenção foi no cuidado com as cenas de ação e coreografias, bem filmadas e focadas embate corpo a corpo que são empolgantes.
Em seus primeiros episódios, The Acolyte mostra potencial para ser uma das melhores e mais interessantes séries de Star Wars, seguindo por cantos inexplorados da franquia.
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