Não é novidade que a Netflix está produzindo Senna, minissérie que contará a história de um dos maiores esportistas brasileiros. Protagonizada por Gabriel Leone, a trama é assinada por Vicente Amorim, cineasta que ainda tem no currículo títulos como Duetto, A Princesa da Yakuza e A Divisão.
Durante uma entrevista recente para o IndieWire, Amorim mergulhou no legado do tricampeão mundial de Fórmula 1, dando detalhes do desenvolvimento do show. Na conversa, o cineasta afirmou que Senna é uma das maiores produções da história da América Latina, o que exigiu da Netflix um grande investimento na região.
“Não é sempre que você tem recursos para fazer algo assim aqui”, começa Vicente. “A América Latina está pronta para um salto maior, não apenas artisticamente, porque acho que isso sempre foi óbvio, mas também tecnicamente e em termos de produção, entregando algo que é especial. Eu não acho que as pessoas assistindo a Senna em qualquer lugar nos Estados Unidos, Europa ou internacionalmente, nem sequer vão pensar: 'Isso é um programa brasileiro?'"
Na Netflix: Lotado de adrenalina, série do Ayrton Senna ganha primeiro teaser com Xuxa e até Galvão BuenoPara quem não sabe, a Netflix tem quase 48 milhões de assinantes na América Latina, quase o mesmo número da região da Ásia-Pacífico. Ao contrário dos EUA e do Canadá, nenhuma das áreas de nossa localidade está nem perto do potencial máximo, fato que tem voltado os olhos da plataforma de streaming para cá.
Ao fim da entrevista, Amorim ainda foi perguntado se Senna tem potencial para fazer pelo Brasil o que Round 6 fez pela Coreia do Sul, ao que prontamente respondeu: “Fará.”
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