O texto contém spoilers sobre o final da 1ª temporada de Fallout
A surpreendente revelação no final da 1ª temporada de Fallout não foi tão fácil de trazer para a tela. Foi assim que Ella Purnell, intérprete de Lucy na série, explicou. Segundo entrevista à GQ, a atriz explica que a cena em que Lucy percebeu os segredos que seu pai Hank (Kyle MacLachlan) guardava passaram por uma espécie de metamorfose. Quando filmaram a sequência pela primeira vez, a reação de Lucy ao ver sua mãe como um ghoul não acabou sendo o que a produção pretendia: "Refilmamos a cena porque, originalmente, todos tínhamos uma ideia diferente de como seria esse final. Originalmente, filmamos eu matando minha mãe como um momento muito emocionante, com muitas lágrimas e choro. Sentimos que, se ela foi para o deserto, ela precisa ser uma mulher mudada e talvez sua dor deva dar lugar a algo mais difícil".
Aceitar o fato de que seu pai não é o supervisor benevolente que ela considerava é um enorme choque emocional. A decisão de Hank de destruir Shady Sands com sua mãe dentro dela é uma cruz que nenhuma criança deveria carregar. Ao final, a produção optou por retratar a experiência de Lucy em silêncio. Durante a maior parte da cena, o trauma toma conta de Lucy enquanto ela testemunha o que sua família se tornou. Seu ato de atirar em sua mãe ghoul consolida seu destino como cidadã de Wasteland. Ela ficou mais endurecida pelo breve tempo que passou fora do Vault. Grande parte do final está sujeita à interpretação enquanto os espectadores aguardam a próxima temporada confirmada. Mas não há dúvidas sobre a camaradagem que cerca Lucy e o Ghoul (Walton Goggins) nesta tão esperada nova leva de episódios que deve estrear em 2025.
*Tradução de site parceiro do AdoroCinema
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