Com Avatar: O Último Mestre do Ar, a Netflix alcançou a segunda adaptação live-action de sucesso de uma popular série de animação um ano depois de One Piece: A Série. Embora as aventuras live-action de Aang, Katara, Sokka e companhia se mantenham praticamente as mesmas do original, ainda há algumas mudanças.
A mais importante fica escondida logo no final da primeira temporada e dificilmente foi notada. Porém, tem um grande impacto na progressão da série de fantasia - e já resolve o maior problema da adaptação da Netflix.
Avatar da Netflix muda a chegada do Cometa de Sozin
É um detalhe pequeno, mas importante. No final do oitavo episódio, Ozai (Daniel Dae Kim) e seu conselheiro falam sobre o sinistro corpo celestial chamado Cometa de Sozin, que aumentou os poderes do então Senhor do Fogo Sozin e lhe permitiu destruir os Nômades do Ar com facilidade.
No original, descobrimos que faltam poucos meses para o surgimento do cometa - o que dá à história uma enorme urgência. Na versão live-action, porém, não há indicação precisa do tempo. Isso foi uma decisão consciente do showrunner Albert Kim, como ele revelou à Entertainment Weekly:
Pensamos nisso na primeira temporada para que pudéssemos levar em conta a puberdade, o crescimento, a passagem do tempo - todas essas coisas que acontecem com as pessoas na vida real e que não acontecem com personagens de desenhos animados
A explicação de Kim faz sentido. Passarão pelo menos dois anos até que uma segunda temporada de Avatar chegue à Netflix. As jovens estrelas parecerão significativamente mais velhas até lá.
Portanto, teria que haver um grande salto no tempo entre a 1ª temporada e uma potencial 2ª temporada para explicar o óbvio processo de envelhecimento, impedindo que alguns meses da história original fossem implementados no live-action.
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