Em 31 de agosto de 1997, o mundo parou ao receber a chocante notícia da morte da Princesa Diana, ao lado de seu namorado Dodi Fayed. O acidente de carro trágico no túnel em Paris, envolveu o mundo inteiro - em especial, o Reino Unido - em um luto inimaginável.
O funeral de Diana, na Abadia de Westminster, contou com a presença de 2.000 pessoas e foi assistido por mais de 2 bilhões em todo o mundo - um dos maiores eventos televisionados da história. E a perda de Lady Di impactou não só milhões de pessoas, como também toda uma estrutura midiática que, inevitavelmente, é apontada como uma das principais culpadas pela morte da princesa.
Diana estava fugindo do assédio dos paparazzi quando o acidente ocorreu. Uma das primeiras reações do próprio público, foi se voltar contra a mídia britânica, exigindo um basta nos abusos cometidos. Os principais tablóides britânicos, como The Sun e The Mirror, registraram uma queda recorde nas vendas, levando o Daily Mail a prometer não utilizar fotos de paparazzi em suas páginas. Todavia, esta promessa nunca foi cumprida (Via: Collider).
A imprensa sensacionalista britânica continuou explorando a rotina das celebridades, inclusive expondo as vidas dos Príncipes William e Harry. Enquanto houver um mercado lucrativo, não há código de ética suficiente para regular esta prática. Com a consolidação das redes sociais, invadir a vida privada - como, por exemplo, a vida do príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle, levando o príncipe a renunciar a seus deveres reais e a mudar com a família para Califórnia - ainda é a regra.
Analisando em especial a questão da Família Real Britânica, é interessante observar o quanto, o mesmo mercado nocivo, é o mesmo que ainda sustenta a relevância de uma instituição obsoleta e, em muitos níveis, decorativa: A Monarquia. Mas apesar de discussões para ocorrer mudanças, os paparazzi - e quem os emprega - parecem não ter aprendido a lição, mesmo com a perda de Diana como resultado da agressividade da mídia.
The Crown: Como o acidente de Lady Di será mostrado na série? Diretor respondeA morte da Princesa Diana (em The Crown, interpretada por Elizabeth Debicki) marcou para sempre a história, atravessando gerações. Muitas teorias da conspiração giram em torno do falecimento de Diana - como um suposto envolvimento direto da Família Real para eliminá-la - mas o fato inegável é que ela foi ameaçada, tanto pela falta de proteção (após sua separação da Família Real) e pelo assédio aplicado a ela pela cruel cultura das celebridades.
A 6° e última temporada de The Crown será disponibilizada na plataforma em duas partes: A Parte 1 já está disponível e a Parte 2 será liberada em 14 de dezembro (em seis episódios). Todas as cinco temporadas anteriores de The Crown estão disponíveis exclusivamente na Netflix.
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