DNA do Crime é a primeira série brasileira de ação policial pela Netflix, utilizando como pretexto um crime que aconteceu entre a fronteira do Brasil com o Paraguai no ano de 2017.
O AdoroCinema já teve acesso aos episódios que vão chegar à plataforma da Netflix no dia 14, mas já podemos adiantar que a série de Heitor Dhalia não poupou fôlego ao investir em complexas e intensas sequências de confrontos armados e perseguição entre uma equipe de policiais federais de Foz de Iguaçu e um misterioso grupo de assaltantes de bancos.
Em entrevista exclusiva ao AdoroCinema, os protagonistas Maeve Jinkings e Rômulo Braga, que vivem respectivamente Suellen e Benício, compartilharam suas experiências ao se prepararem para viver dois Policiais Federais na linha de frente de uma complexa operação internacional.
“A gente foi fazer muito trabalho de campo, foi visitar a delegacia, conversar com policiais, desde as coisas mais mundanas mesmo, rotineiras: como é estar na rua, qual é a postura deles, o linguajar”.
Além da preocupação corporal com as aulas de tiros e aulas com dublê para direção ofensiva, os atores procuraram também entender a relação dos policiais fora do seu ambiente de trabalho, tema que é construído ao longo dos episódios em DNA do Crime.
“Além das coisas mais técnicas, tentamos acessar o lado mais humano deles. Como é que eles se sentem, como é que fica a relação com a família, como é que a rua, o trabalho de rua, contamina a relação deles com a própria família também, como é que eles chegam em casa?”.
Os dois atores tiveram o apoio da preparadora, Maria Laura, no intuito de construir e “entender também as dimensões humanas deles, a relação entre eles e as curvas dramáticas de cada um, que são muito ricas."
Quem são Suellen e Benício em DNA do Crime?
Romulo Braga interpreta Benício, um policial que está passando por um luto e ainda não consegue lidar bem com a situação, o que acaba sendo projetado em seu trabalho. "Ele não sabe passar pelo luto, então transforma esse sentimento em ação", completa Rômulo.
Apresentando uma constante travessia entre a moralidade de seu trabalho, Benício procura resolver as questões da forma mais rápida possível. "Eu não o entendo nem como vilão nem como herói, ele é um sujeito que tem uma paixão e responsabilidade pelo ofício. Ele compreende as burocracias do ofício e, para resolver o que precisa, tenta burlar essas burocracias."
Enquanto Suellen se apresenta como uma profissional mais regrada e disciplinada, apesar de estar constantemente à procura de ação. Sendo também a única mulher da equipe, Maeve Jinkings procurou conversar com policiais mulheres para ajudar em sua linha narrativa.
"Fui conversar muito com policiais mulheres para entender como é ser uma mulher nesse espaço que é tão masculino, que envolve o uso da força, que é perigoso. Então, como é? O que se espera delas, considerando o que se espera de uma mulher no mundo? Como isso afeta ela?"
Maeve ainda compartilha que está curiosa para entender a recepção do público diante de sua personagem. "Foi desafiador, mas estou curiosa para ouvir sobre outras interpretações de Suellen."
Qual é a história de DNA do Crime?
Depois de um assalto de grandes proporções a uma instalação de uma seguradora de valores no Paraguai, os policiais federais da delegacia de Foz do Iguaçu iniciam uma investigação complexa.
Ao seguir o rastro das amostras de DNA coletadas, eles desenterram uma conexão que liga o roubo no país vizinho a outros crimes recentes, revelando um plano ainda mais amplo envolvendo criminosos de ambas as nações.
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