Os fãs de filmes e séries sabem muito bem disso: quando dois personagens atraentes passam muito tempo juntos, é natural que haja alguma tensão entre eles. Especialmente em séries que se estendem por longas temporadas, esse truque simples é frequentemente tirado da cartola para dar um novo impulso à dinâmica e não deixar os personagens parados – mesmo que nem sempre pareça apropriado.
No entanto, com o atual sucesso de One Piece, da Netflix, não podemos esperar esse tipo de desenvolvimento, pelo menos no que diz respeito aos personagens principais, conforme explicou o showrunner Steven Maeda ao site TVLine.
“Uma das diretrizes do [criador do mangá] Eiichiro Oda era contra romances na equipe. Há um ‘não’ definitivo quando se trata do mangá e da série live-action”, disse Maeda.
Nada de romances entre Luffy, Nami e companhia
Então, se você está empolgado com a história principalmente por causa dos relacionamentos que podem se desenvolver e está esperando um flerte entre Luffy (Iñaki Godoy) e Nami (Emily Rudd) ou Zoro (Mackenyu) ou Sanji (Taz Skylar) em One Piece, temos más notícias. Os membros do Bando dos Chapéus de Palha são mais como uma família, dedicados à busca do tesouro escondido e a outras aventuras.
Para os fãs obstinados de One Piece, essa declaração rigorosa não é de forma alguma surpreendente, já que o próprio Eiichiro Oda manteve essa regra por mais de 1.000 capítulos de seu mangá, publicado desde 1997 – embora muitos fãs tenham imaginado casos de amor nas mais diversas constelações durante anos. O mesmo se aplica à popular e muito fiel adaptação para anime, com seus igualmente mais de 1.000 episódios.
Apesar de algumas liberdades que o live-action da Netflix tem, tudo é aprovado pessoalmente por Eiichiro Oda.