League of Legends estava no mercado há apenas seis anos quando Christian Linke, um dos responsáveis pela história do jogo, teve a ideia de criar uma série para aproveitar a comunidade de fãs que curtia cada vídeo cinematográfico e musical lançado pela Riot Games. Estávamos em 2015, e Arcane ainda era uma mera palavra. Seis anos depois, ela se tornaria um fenômeno inesperado na Netflix e uma das melhores formas de propaganda de todos os tempos.
Um sucesso arcano
É difícil adaptar bem um jogo de videogame para outro formato. Super Mario Bros.: O Filme conseguiu isso este ano por estar muito ligado ao próprio jogo, mas Uncharted: Fora do Mapa errou o alvo ao fazer exatamente a mesma coisa.
A linha entre um produto admirado e odiado pelos fãs é surpreendentemente tênue, e Arcane conseguiu o impossível: não alienar um novo público (como, por exemplo, Warcraft fez), mas também não fazer com que os jogadores de longa data sentissem que estavam sendo esquecidos. E, para completar, o enredo era interessante e acrescentava a história necessária para não sobrecarregar e, ao mesmo tempo, dar uma piscadela para os fãs.
Tanto que os cosplays de Arcane surgiram um após o outro, quase tantos quanto os cosplays de League Of Legends. E, por exemplo, um que realmente impressiona é a transformação de Alyson Tabbitha, que mostrou sua própria versão de Jinx de uma forma tão fiel quanto incrível.
Arcane, a propósito, terá uma segunda temporada pela Netflix, mas considerando que a primeira levou seis anos para ser feita, os fãs devem cruzar muito os dedos para que ela seja lançada mais cedo.