Desde a estreia em 10 de agosto, a nova série da Netflix, Império da Dor, tem levado curiosidade ao público. A trama apresenta uma história real sobre a crise dos opioides existente nos Estados Unidos - e rumou de prontidão ao top 10 dos mais assistidos da plataforma.
Baseada no livro Pain Killer, de Barry Meier; e no artigo The Family That Built an Empire of Pain, de Patrick Radden Keefe; na trama, acompanhamos a introdução do analgésico OxyContin ao mercado, responsável por uma forte dependência química em solo norte-americano. Enquanto Richard Sackler (Matthew Broderick) impulsiona o marketing do fármaco com sua família bilionária, a advogada Edie Flowers (Uzo Aduba) tenta reunir evidências contra a empresa farmacêutica.
Apesar da dura realidade em que o show se baseia e de sua crescente popularidade, a crítica segue em direção contrária. Chase Hutchinson, do Collider, escreveu:
Mais do que tudo, Império da Dor parece desnecessariamente fraco. Os personagens são quase todos retratados superficialmente e há uma persistente falta de paciência que condena os atores ao fracasso.
No Rotten Tomatoes, site referência em análise cinematográfica, a aprovação dos especialistas beira os meros 51%. No geral, as críticas concordam que a encenação superestilizada da produção e o tom de humor inapropriado derrubam o argumento sério existente.
"As pessoas assistem fora de contexto": Série da Netflix vira alvo de piadas sobre o quão absurda se tornou - e os atores sabem dissoDesta forma, vale ressaltar que o Star+ tem uma série em seu catálogo que aborda o mesmo assunto - e é melhor avaliada: Dopesick.