Duas décadas após Arnold Schwarzenegger ter sido alvo de uma reportagem do LA Times expondo denúncias de seis mulheres que foram apalpadas e humilhadas pelo ator, ele se pronunciou sobre o caso na minissérie documental Arnold, que estreou na Netflix em 7 de junho e conta com a participação de um de seus maiores rivais no cinema.
Na época das acusações - que vieram à tona cinco dias antes do ex-ator de filmes adultos ser eleito Governador da Califórnia, em 2003 - Schwarzenegger negou as alegações. Agora, na produção de Lesley Chilcott, ele admitiu que foi algo imperdoável e, simplesmente, "uma m*rda".
Minha reação no início foi mais ou menos...defensiva. Hoje, posso olhar para trás e dizer, não importa quando isso aconteceu. Se foi na época de Muscle Beach há 40 anos ou agora, aquilo foi errado. Foi uma merda. Esqueça qualquer desculpa, foi errado.
Recentemente, Arnold também revelou que não digere muito bem o fato de que todos nós vamos morrer um dia. Em conversa com a Interview Magazine, ele questionou: "O que o futuro reserva?", afirmando que quem acredita na existência de vida após a morte é "um mentiroso de m*rda".
Isso me lembra uma pergunta que [o locutor de rádio] Howard Stern me fez: 'Diga-me, governador, o que acontece quando morremos?' Não sei o que acontece com a alma e todas essas coisas espirituais nas quais não sou especialista, mas sei que o corpo que vemos agora, não o veremos assim novamente.
Além disso, o astro de Fubar admitiu uma certa inveja em relação às pessoas que acreditam na vida após a morte e que, de certa forma, conseguem digerir melhor esses temas existencialistas. “Exceto em alguma fantasia, quando as pessoas falam sobre isso e dizem: 'Vejo você de novo no céu', parece bom demais, mas a realidade é que não nos veremos novamente quando partirmos. Essa é a parte triste. Sei que algumas pessoas se sentem confortáveis com a ideia de morrer, mas eu não", explicou.