The Idol nem estreou ainda e já está rodeada de polêmicas. A série chegou aos ouvidos do público como mais uma aposta certeira da HBO, considerando o envolvimento de Sam Levinson, criador de Euphoria, na produção. No entanto, as histórias em torno da atração ganharam outro tom após acusações de assédio moral e ambiente tóxico no set.
No primeiro trimestre do ano, a Rolling Stone publicou um relatório detalhando, por meio de 13 fontes anônimas, alguns problemas no set. As acusações incluíam abuso de poder, filmagens atrasadas e alterações no roteiro que tornavam a produção uma "pornografia de tortura sexual".
Nesta segunda-feira (22), The Idol estreou dois de seus cinco episódios no Festival de Cannes. Na ocasião, Abel Tesfaye (The Weeknd), produtor e ator principal da trama, foi questionado sobre as denúncias publicadas na revista. Segundo ele, a intenção de Levinson era "criar algo especial, algo divertido, para fazer as pessoas rirem e irritar a algumas."
Na mesma coletiva de imprensa, Sam Levinson negou as acusações e comentou que a matéria da Rolling Stone serviria mais para impulsionar o sucesso da série do que atrapalhar seus planos. "Quando minha esposa leu o artigo para mim, olhei para ela e disse: 'Acho que estamos prestes a ter a maior série do verão'".
Ele continuou: "Sabemos que estamos fazendo um programa provocativo. Mas, quanto às alegações no artigo, pareceu completamente estranho para mim. Minha única reclamação é que eles omitiram intencionalmente qualquer coisa que não se encaixasse em sua narrativa. Nós vimos muito disso recentemente."
The Idol acompanha Jovelyn, interpretada por Lily-Rose Depp, uma jovem que está a caminho de se tornar uma grande estrela pop. Em meio aos planos de lançar um álbum e iniciar uma turnê, acaba cruzando o caminho com Tedros (The Weeknd), dono de uma boate e líder de um culto moderno. Ele promete alavancar a carreira dela — com métodos que só descobriremos a partir de 4 de junho, data de estreia da série na HBO.