Breaking Bad já é um clássico da televisão com um spin-off muito elogiado, Better Call Saul, que terminou recentemente. Mas, você sabia que a série protagonizada por Bryan Cranston e Aaron Paul é o que é hoje graças à greve dos roteiristas ocorrida nos Estados Unidos em 2007 e 2008?
Foi confirmado pelo próprio criador Vince Gilligan em uma entrevista recente no Chat Show de Kevin Pollack. Breaking Bad estava durante aqueles anos em produção para a primeira temporada e a apenas dois terços do caminho quando os roteiristas a fecharam, efetivamente impedindo que os roteiristas matassem Hank Chrader (Dean Norris), o cunhado policial de Walt.
"Estávamos escrevendo, filmando e editando no vácuo. Ninguém tinha visto a série ainda e eu realmente tinha a sensação de que deveríamos evar vantagem. A greve dos roteiristas veio e não pudemos fazer nossos dois últimos episódios. Tivemos que terminar nossa primeira temporada com sete episódios em vez de nove. No nono episódio daquele ano estávamos seriamente inclinados a matar Hank."
Felizmente, Gilligan esperou até o penúltimo episódio da série para matar Hank, o que trouxe uma jornada muito maior para seu personagem, um impacto muito maior para os telespectadores, e eles não teriam nos dado aquela cena mítica de Hank quando ele descobre quem é Walter.
Mas esta não foi a única mudança que seu criador fez na primeira temporada. Ele também ia matar Jesse Pinkman, mas mudou de ideia logo após filmar o segundo episódio. Isso foi para mostrar que os personagens aparentemente principais não estavam completamente seguros na série. A história original pretendia que Jesse morresse por causa de um negócio de drogas fracassado.
Ele também mataria Walt Jr. (RJ Mitte) na primeira temporada. Mitte chegou a dizer que queria que o personagem fosse "espancado e espancado até a morte". Felizmente, nenhuma dessas ideias foi realizada, tornando assim o arco de construção do vilão de Walter White muito melhor desenvolvido.