Série brasileira atualmente no top 10 dos mais vistos da Netflix, Cidade Invisível vem fazendo grande sucesso, retornando para sua segunda temporada com uma trama protagonizada por Marco Pigossi, Alessandra Negrini, Letícia Spiller e outros grandes nomes do audiovisual brasileiro.
Através de um enredo que remete aos mais diversos seres sobrenaturais do folclore nacional, em entrevista para o AdoroCinema, o elenco do show procurou falar um pouco sobre suas experiências de bastidores, abordando um assunto que pode deixar muitas pessoas com a pulga atrás da orelha.
“Essa série sempre foi muito abençoada, em todos os sentidos. Desde o início das gravações até o sucesso que a primeira temporada fez. Acho que a gente tem uma benção aí de todas essas forças, uma benção das entidades”, colocou Pigossi, ao discorrer sobre uma possível presença sobrenatural no set de filmagem.
Ainda sobre o assunto, Manu Dieguez, intérprete da personagem Luna, continua:
“Uma vez, eu estava indo gravar uma cena com a Matinta. Eu e minha mãe estávamos andando para o lugar da gravação quando passou uma coruja muito perto da gente, bem quando estávamos indo gravar a cena com a Matinta [no folclore local, Matinta é uma mulher que se transforma em pássaro].”
Durante a conversa, o elenco também falou sobre representatividade. A artista Zahy Tentehar, do povo Tentehar-Guajajara, comentou sobre a importância de dar voz e espaço aos indígenas em produções audiovisuais. Confira abaixo a entrevista completa:
QUAL É A HISTÓRIA DE CIDADE INVISÍVEL?
Eric é um detetive da Polícia Ambiental que, após encontrar um boto-cor-de-rosa morto em uma praia do Rio de Janeiro, se envolve em uma investigação de assassinato. A partir desse caso, o personagem esbarra em um mundo habitado por entidades míticas que costumam passar despercebidas pelos humanos, ao mesmo tempo em que investiga mortes estranhas que, de forma bizarra, refletem a de sua própria esposa, Gabriela. À procura de novas pistas, o rapaz ainda se entrelaça ao passado do pai, desvendando sua verdadeira identidade como meio humano e meio entidade.
Criada por Carlos Saldanha (A Era do Gelo), além dos citados, nomes como Fábio Lago, Jessica Cores, Jimmy London, Victor Sparapane, José Dumont e Julia Konrad também compõem a trama.