ATENÇÃO: A MATÉRIA A SEGUIR CONTÉM SPOILER!
O 5º episódio de The Last of Us não estreou no último domingo (12) como de costume. Em função da transmissão do Super Bowl 2023, foi lançado antecipadamente na sexta-feira (10). Mas, se há algo que não mudou, é a mistura de ação e emoção que vem fazendo da série da HBO uma das melhores do ano. O novo capítulo foi marcado pelo fim trágico e repentino de Henry (Lamar Johnson) e Sam (Keivonn Woodard), que tinham tudo para se tornarem bons companheiros de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey).
Infelizmente, Sam foi mordido por um infectado, se transformou em um monstro sanguinário e atacou Ellie. Para defendê-la, Henry não teve escolha a não ser matar seu irmão mais novo. Diante do horror da situação, o jovem ficou extremamente abalado e atirou em si mesmo na frente de Joel e Ellie.
The Last of Us: Criador revela que morte de personagem seria ainda mais brutalEssa tragédia decorre de uma sequência eletrizante em que Joel, Ellie, Henry e Sam lutam contra Kathleen (Melanie Lynskey) e seus apoiadores, que comandam Kansas City com punhos de ferro. O que nenhum dos lados esperava é que uma horda de infectados saísse de uma cratera no chão, provocando uma verdadeira chacina.
Entre os "zumbis" que surgiram dos túneis subterrâneos, estão Corredores, Perseguidores e Estaladores – já vistos em episódios anteriores. Porém, há uma nova espécie mais assustadora do que todas as demais: o Baiacu.
Esse é o nome dado às criaturas que chegaram ao quarto estágio da infecção. Apesar de resistirem aos disparos das armas devido à grossa camada de cogumelos que as reveste, são sensíveis ao fogo. Seu tamanho e sua força fazem delas um inimigo formidável.
E se o Baiacu é tão aterrorizante no seriado, é graças ao trabalho primoroso de Barrie Gower, um renomado designer de próteses que ganhou quatro prêmios Emmy. Esse mestre na criação de efeitos visuais e monstros esteve por trás de Vecna em Stranger Things e do Rei da Noite em Game of Thrones.
Gower recrutou Adam Basil, um dublê de risco de cerca de 2 metros de altura, para desempenhar o papel do Baiacu. Conforme explicou à Variety, o traje especial foi confeccionado com base no porte de Basil, que já participou de grandes produções como 007 - Sem Tempo para Morrer, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e também Game of Thrones. Mais uma vez, ele está irreconhecível!
"Tínhamos uma cópia completa do corpo dele, sobre a qual modelamos as próteses inchadas de plasticina", destrinchou Gower. "Usamos uma espuma de borracha e uma espuma de látex, que é muito leve. É quase como espuma de estofamento, um material muito esponjoso."
O profissional então contou que a roupa foi elaborada em partes e depois montada com botões e zíperes, escondidos pelas dobras dos cogumelos. Além disso, foi coberta com um lubrificante para dar uma aparência reluzente e nojenta que se destacaria em meio às chamas da noite.
Segundo Gower, Basil teve que suportar um figurino "muito macio, mas muito viscoso e úmido", pesando mais de 40 kg – muito mais do que o de Vecna. E, vale lembrar, o Baiacu era "apenas" um elemento em uma cena de batalha grandiosa, que incluía entre 10 e 15 dublês caracterizados como Estaladores, e entre 40 e 60 figurantes incorporando os infectados mais básicos, como Corredores e Perseguidores.
Por fim, Gower revelou que sua equipe, formada por 65 pessoas, levou cinco horas para completar a maquiagem de todos os figurantes e dublês antes que a cena fosse rodada. Graças a essa operação meticulosa, o Baiacu ficou ainda mais horripilante do que no game da Sony que inspirou a série.