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    Matilda - O Musical: Compare as cenas icônicas do filme original com a nova versão
    Lucas Leone
    Lucas Leone
    -Redator | Crítico
    Lucas só continua nesta dimensão porque Hogwarts ainda não aceita alunos brasileiros. Ele até tentou ir para Westeros ou o Condado, mas perdeu a hora do Expresso do Oriente. Hoje, pode ser visto escrevendo no Central Perk mais próximo.

    Apesar de a produção da Netflix ter vários números musicais, a trama é praticamente a mesma, mantendo todos os momentos que tornaram o longa de 1996 icônico.

    Parece que as crianças de Matilda - O Musical estão mesmo causando uma revolução no catálogo da Netflix. Se você já assistiu ao mais novo sucesso da plataforma, certamente notou que é diferente da primeira versão, lançada em 1996 e estrelada por Mara Wilson. Ambos os filmes são baseados no livro homônimo de Roald Dahl, mas a produção da Netflix é uma adaptação de outra adaptação: o espetáculo da Broadway vencedor dos prêmios Tony e Olivier.

    Ainda que repleta de números musicais longos e grandiosos, envolvendo muitos atores mirins e coreografias intensas, a trama é praticamente a mesma, mantendo todos os momentos-chave que fizeram do longa dos anos 90 um marco – pelo menos para os millenials e para as primeiras levas da geração Z. Os pais abusivos de Matilda, a diretora que maltrata os alunos, a professora bondosa, o bolo de chocolate, a salamandra no copo, o giz mágico… Está tudo lá!

    Pensando nisso, reunimos aqui algumas das cenas mais icônicas do primeiro filme e sua equivalente no musical da Netflix, que tem Alisha Weir como protagonista. Confira o que mudou:

    O NASCIMENTO DE MATILDA

    Na versão de 1996, Harry Wormwood (Danny DeVito) fica decepcionado ao descobrir, no berçário da maternidade, que agora é pai de uma menina, Matilda. Ele e a esposa, Zinnia (Rhea Perlman), saem do hospital reclamando das despesas, depois jogam a recém-nascida no mala do carro e disparam enquanto a cadeirinha dela vai de um lado para o outro.

    Na versão deste ano, Zinnia (Andrea Riseborough) descobre que está grávida já prestes a dar à luz. E ainda duvida quando o médico lhe dá a notícia, como se não tivesse sentido nada esse tempo todo. Depois do parto, Harry (Stephen Graham) não consegue esconder seu desgosto ao saber o sexo do bebê – sua esposa tampouco. Mas a diferença é que o fazem por meio de uma canção, "Miracle", a primeira do filme.

    O BOLO DE CHOCOLATE

    Dá-se o mesmo com a inesquecível cena do bolo de chocolate: a primeira versão não tem música; a segunda tem. Em ambas, um garoto chamado Bruce é forçado pela diretora da escola, Agatha Trunchbull, a comer a sobremesa inteira como punição por ter roubado uma fatia. Se não aguentar, será torturado. Na produção da Netflix, os alunos soltam a voz para apoiar seu colega, enquanto no original todos se levantam e gritam "Bruce!" incessantemente.

    A SALAMANDRA NO COPO

    A cena em que Trunchbull encontra uma salamandra em seu copo mudou significativamente de um filme para o outro. Na versão antiga, a diretora interpretada por Pam Ferris está hostilizando os alunos na sala de aula depois de descobrir que eles já sabem soletrar palavras difíceis. Sem se dar conta, ela bebe da água onde o anfíbio mergulhou. Todo mundo cai na gargalhada, até que Trunchbull percebe e surta.

    Na versão atual (até 01:25), a diretora encarnada por Emma Thompson também se depara com a salamandra dentro do seu copo e dá um chilique, mas logo de cara. Além disso, ela está na área externa da escola, com sua roupa de treino, depois de ter tentado disciplinar as crianças com uma aula de educação física.

    O GIZ MÁGICO

    No longa de 1996, Matilda prega uma peça em Trunchbull quando a diretora está ameaçando sua turma e sua professora, a Srta. Honey (Embeth Davidtz). Com seus poderes, a menina move o giz no ar e escreve na lousa uma mensagem para que Trunchbull devolva o que é de direito à Srta. Honey e depois dê o fora da cidade.

    No longa da Netflix, é na hora que Trunchbull está fazendo o desafio de soletrar que Matilda performa seu truque. A diretora acaba de revelar a todos os presentes que criou mais dispositivos de tortura, um para cada estudante, e que não há escapatória para eles. A protagonista então deixa o recado no quadro.

    O que acontece em seguida difere em ambas as versões – e você pode ver o que Matilda faz com Trunchbull nos vídeos abaixo (a partir de 03:05 no segundo).

    O FIM DE TRUNCHBULL

    Em nenhum dos casos a diretora tem um final feliz. Na primeira versão, depois de ser alvo dos poderes de Matilda, Trunchbull é enxotada da escola pelos próprios alunos, que lhe jogam comida, água, bolinhas, papel higiênico e tudo que acham pela frente. Acuada e suja da cabeça aos pés, ela entra em seu carro e sai disparada.

    Na versão musical (a partir de 05:15), Matilda usa suas habilidades especiais para fazer marias-chiquinhas em Trunchbull, erguendo-a no ar e girando-a cada vez mais rápido. Aos gritos, a diretora é arremessada através do teto de vidro do colégio e voa sobre os telhados, mas Matilda a para antes que caia de cara no gramado. A Srta. Honey (Lashana Lynch) vai ao encontro dela e sussurra: "Corra!". Ao que Trunchbull obedece, visivelmente apavorada.

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