Um ano e tanto para Lázaro Ramos. Depois de lançar o aguardado Medida Provisória, que marca a estreia do artista como cineasta, estrelar As Verdades e aparecer em diversas outras produções, o artista acaba de chegar aos cinemas com Papai é Pop.
Com Paolla Oliveira e Elisa Lucinda, a coprodução da Galeria Distribuidora, Pródigo Filmes e Grupo Telefilms foi conduzida por Caito Ortiz, cineasta conhecido por dirigir alguns episódios de Coisa Mais Linda e também pelo longa O Roubo da Taça. Ele ainda tem créditos como produtor executivo em O Farol, longa de Robert Eggers, e Cidade Invisível, série da Netflix.
Papai é Pop: Lázaro Ramos revela como inseriu experiências pessoais no roteiro do filme (Entrevista Exclusiva)Em entrevista ao AdoroCinema, Lázaro explicou a forma como incutiu experiências pessoais na atuação e no roteiro do longa. Além disso, o ator também abordou uma outra camada da experiência em tornar-se pai sob a perspectiva da negritude. Como disse no bate-papo, a paternidade preta é parte intrínseca de sua vida familiar.
"Estar neste lugar foi muito buscado. Falar da construção, sendo quem eu sou, esse homem preto, naturalmente eu sabia que já abriria uma porta importantíssima. Por isso, inclusive, eu desejo continuar fazendo o filme [com uma sequência], porque acho que existem camadas dessa relação que a gente vai poder tratar em outros momentos”, defende o artista ao pensar que o longa pode ser o pontapé de uma nova franquia cinematográfica.
“Estou torcendo muito para que o filme tenha muito público justamente pra isso, para potencializar e falar cada vez mais do homem preto no lugar de pai. Muitas vezes, a gente tem uma representação negativa disso, porque de fato às vezes na vida isso acontece, mas a gente também pode ser um farol. Papai é Pop é justamente isso, um farol para outra constituição da paternidade.”
Qual é a história de Papai é Pop?
Na trama, Tom (Ramos) e Elisa (Oliveira) veem sua rotina se transformar com o nascimento de Laura (Malu Aloise). A adaptação de Tom à nova vida interfere no vínculo do casal, além de mexer com a relação de Tom com sua mãe, Gladys (Lucinda), que o criou sozinha. Tom precisa ressignificar tudo que aprendeu até então e entender a importância de uma paternidade ativa.
Dia do Cinema Brasileiro: 13 filmes nacionais além da comédia para conhecer melhor o PaísO projeto é inspirado no livro O Papai é Pop, de Marcos Piangers, que, inclusive, faz uma participação afetiva no longa durante uma partida de futebol. A obra apresenta algumas lembranças do escritor ao compreender a multiplicidade do que simboliza a paternidade.
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