Jessica Alba estreou na Marvel em 2005, interpretando Sue Storm em Quarteto Fantástico e, dois anos depois, na sequência Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado. Naquela época, a diversidade no universo cinematográfico do estúdio era praticamente nulo. No entanto, a atriz ainda acredita que os filmes continuam majoritariamente dominados por atores brancos.
Mesmo se você olhar para os filmes da Marvel — esse é o maior impulsionador da fantasia e o que está acontecendo agora no entretenimento, porque é uma espécie de família — ainda é bastante caucasiano. Eu diria que fui uma das poucas naquela época… E foi antes da Marvel ser vendida para a Disney, mas ainda é bem mais do mesmo.
A atriz americana tem ascendência mexicana e sempre foi limitada a papéis considerados “exóticos”. Em entrevista ao PopSugar em 2017, relatou: “Eles diziam: 'Você não é latina o suficiente para interpretar uma latina, e você não é branca o suficiente para interpretar a protagonista, então você vai ser a “exótica.’”
Vale mencionar também que o movimento para a diversificação no Universo Cinematográfico Marvel é bem recente. Começou em 2018, com Pantera Negra, e continuou com Shang-Chi, primeiro herói asiático a ganhar filme solo, o Capitão América negro de Anthony Mackie e Ms. Marvel, dando protagonismo a uma heroína paquistanesa, interpretada por Iman Vellani.
"O futuro da Marvel é lindo e cheio de diversidade", diz produtora de Vingadores: Ultimato (Entrevista exclusiva)Ainda falando sobre diversidade, Jessica Alba disse: “Acho que mais para os jovens que estão surgindo, que serão nossos futuros líderes, é importante que eles vejam o mundo na tela, ou nas histórias, nos sonhos que criamos como artistas; reflete o mundo em que eles estão.”