Um dos filmes de terror mais aguardados de 2022, O Telefone Preto chega aos cinemas com uma história sinistra protagonizada pelo indicado ao Oscar Ethan Hawke (Antes do Amanhecer). O longa assinado por Scott Derrickson, o mesmo diretor do primeiro Doutor Estranho, é ambientado no final da década de 1970 e conta a história de um serial killer que caça crianças. Felizmente, O Telefone Preto não é um filme de terror baseado em história real, mas tem, sim, origem em uma história um pouco mais antiga.
O Telefone Preto: Qual é a história?
A história do filme se passa em 1978 e mostra a cidade de Denver, nos Estados Unidos, assolada por uma onda de sequestros de crianças. O responsável pelos crimes é o misterioso Grabbler (Ethan Hawke) que, um dia, captura o jovem Finney Shaw (Mason Thames) - e a trama se desenrola a partir daí. Finney acorda em um porão, onde há apenas uma cama e um telefone preto. Quando o aparelho toca, ele consegue ouvir as vítimas anteriores do serial killer e elas tentam evitar que o Finney tenha o mesmo destino terrível.
Enquanto isso, a irmã mais nova de Finney passa a ter sonhos que parecem indicar o lugar onde ele está e ela conta com a ajuda de dois detetives para tentar encontrá-lo. Dentro do cativeiro, o protagonista tenta se comunicar com as outras vítimas e encontrar uma forma de escapar.
O Telefone Preto é uma história real?
O longa de 2022 é uma ficção inspirada em um conto publicado em 2004 por Joe Hill, que é filho de ninguém menos do que Stephen King - e tudo indica que ele herdou o talento do pai para contar histórias assustadoras. Em entrevista à revista Time, o diretor Scott Derrickson explicou por que a trama chamou tanto sua atenção: “É uma combinação de um conto de assassino em série com uma história de fantasma (...) Há um ponto de vista tão empático que tem algo de inspiracional”, disse.
O cineasta, aliás, é que dá o toque mais “real” ao longa, já que adicionou novos elementos inspirados em sua história e vida pessoal. Em conversa com o Bloody Disgusting, o autor Joe Hill contou que o Derrickson tornou a adaptação um pouco mais pessoal. “Há algo de muito autobiográfico na história de amadurecimento na violenta década de 1970 no centro-oeste [dos EUA]. É uma história que reflete as memórias de infância de Scott e avança com uma grande precisão emocional”, analisou o escritor.
Para o diretor, a inserção de elementos pessoais na história foi uma forma de lidar com as próprias questões do passado. “É muito valioso poder voltar no tempo e olhar para experiências que você negou, mas que tiveram impacto em você. Foi muito libertador e catártico poder canalizar tudo isso em algo positivo”, disse à revista Time.
O Telefone Preto estreia nos cinemas brasileiros em 21 de julho de 2022.
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