Aparições de grandes estrelas no cinema não são algo muito incomum, mas é muito raro que ocorram sem que o ator em questão saiba disso. Foi o que aconteceu no caso de John Wayne e Star Wars em 1977.
O designer de som Ben Burtt trabalhou nas duas primeiras trilogias da saga Star Wars, criada por George Lucas, e só agora revelou o curioso fato de como o lendário protagonista de Rastros de Ódio, John Wayne, acabou fazendo parte do Episódio IV da saga galáctica.
Star Wars: Tudo sobre a saga criada por George Lucas e sucesso entre os fãsEle tinha um desejo de inserir na saga um homem inseto por anos, que não conseguia realizar até Poggle, nos Episódios II e III. "Tínhamos esse personagem que parecia algum tipo de mosquito do primeiro Star Wars para o qual precisávamos de um som", explicou.
Alguns meses atrás Bem Burtt se perguntou como fez isso, e encontrou a resposta em notas e fitas que guardou desde a época da gravação do longa. "Descobri que era um zumbido eletrônico vindo do meu sintetizador, ativado por uma voz humana. Eu escutei e percebi que era John Wayne: o burburinho foi desencadeado por diálogos como 'Ok, o que você está fazendo nesta cidade?' ou algo assim", disse o designer de som.
O personagem em questão é Garindan, um espião do império que trai Luke Skywalker e Obi-Wan Kenobi quando eles vão ao encontro de Han Solo em Docking Bay 94. Vamos lá, um personagem com pouca presença na tela, mas bastante importante dentro da trama de Uma Nova Esperança.
Há também a particularidade de que isso torna Star Wars o último papel de toda a carreira de John Wayne. Essa honra pertence oficialmente a O Último Pistoleiro, filme lançado em 1976 e considerado por alguns como uma de suas melhores atuações. Mas, o filme de George Lucas veio um ano depois disso e dois antes da morte do lendário ator.