Passados alguns meses desde a notícia de que o novo filme da Netflix, Blonde, teria sido classificado para maiores devido às polêmicas cenas de sexo, a novidade fica por conta de Adrien Brody, um dos protagonistas do longa, que durante uma entrevista ao The Hollywood Reporter afirmou que Ana de Armas está “escandalosamente bem” no papel de Marilyn Monroe.
"Eu vi um corte brusco há muito tempo, e é muito poderoso. Andrew Dominik [diretor] é tão incrível, e Deus, estou tão grato por ter trabalhado com ele. Ele é realmente uma alma muito talentosa. E Ana de Armas está escandalosamente boa. Ela é tão atraente como Marilyn, como Norma Jeane. Simplesmente tão atraente", contou o ator.
Vale ressaltar que não foi apenas Brody quem ficou impressionado com a performance da atriz durante as filmagens. Outros envolvidos que também assistiram ao corte do longa estão igualmente admirados com Armas, saudando-a por seu trabalho magistral. Inclusive, a colega de elenco da atriz em Entre Facas e Segredos, Jamie Lee Curtis — cujo pai Tony Curtis atuou ao lado de Monroe em Quanto Mais Quente Melhor —, disse que "caiu no chão" quando viu a cubana caracterizada para o filme, ficando maravilhada com o quão autenticamente ela incorporou a persona de Marilyn.
ANA DE ARMAS NÃO FOI A PRIMEIRA OPÇÃO
Como um projeto de paixão para Dominik, que é fascinado pela vida de Monroe e seu impacto cultural em homens e mulheres, Blonde está em desenvolvimento desde o início de 2010. Apesar dos grandes elogios à Ana, no início, Naomi Watts foi a escolhida para desempenhar o papel principal do filme, sendo desconsiderada após as chegadas de Brad Pitt, Dede Gardner e Jeremy Kleiner como produtores.
A equipe, então, decidiu seguir em uma direção diferente, cogitando Jessica Chastain para o lugar de Watts. Ainda assim, apesar de todo o progresso, apenas no final de 2019 o longa começou a ser rodado, desta vez, com Armas como protagonista, após impressionar o diretor com sua atuação em Bata Antes de Entrar.
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A princípio, Blonde estava programado para chegar ao catálogo da Netflix em 2021, acabando por ser postergado. Após o adiamento, alguns rumores a respeito da natureza da obra pegaram o público de surpresa. Segundo o site World of Reels, e mais tarde, tabloides como Perez Hilton, tal adiamento se deu por conta da natureza altamente sexualizada da produção, que acabou incomodando os executivos do streaming.
Rumores apontam que o corte enviado para a Netflix pelo diretor Andrew Dominik continha cenas de sexo muito explícitas, incluindo um estupro e um take que apresentava momentos “bem sangrentos” de menstruação. Em face disso, a plataforma recusou o corte, pedindo para o cineasta refilmar algumas tomadas, o que Dominik bateu o pé e se recusou a fazer, permanecendo com sua visão original do filme.