E se existisse um Round 6 na vida real? Certamente seria caso de polícia, mas o canal de “MrBeast” conseguiu trazer uma versão idêntica à série mais famosa da Netflix — e sem mortes. Com a quantia de 3,5 milhões de dólares (aproximadamente 19,4 milhões de reais), o youtuber recriou o cenário, as brincadeiras, uniformes e até mesmo o prêmio em dinheiro, com alguns zeros a menos, claro.
Assim como no programa original, a versão da vida real de MrBeast apresenta 456 pessoas em trajes de treino verdes numerados, e estes competem para ganhar 456 mil dólares (na série, o valor em dinheiro é o mesmo, mas ao invés de mil, é bilhão). Então, sim, o dinheiro é menor, mas se alguém perder e for eliminado do jogo, não será morto. Ao invés disso, um pequeno dispositivo é afixado sob a camisa de cada jogador e quando a pessoa perde a competição, o aparelho "salta", fazendo um buraco na camisa e escorrendo um líquido acastanhado.
Todo o dinheiro investido na recriação do jogo foi dividido entre a construção dos cenários, peças de roupa e o próprio prêmio direcionado ao único vencedor. Entre as brincadeiras infantis de Round 6 replicadas no jogo do MrBeast estão Batatinha Frita 1,2,3, Colmeia de Açúcar, Cabo de Guerra, Bolinha de Gude e Ponte de Vidro.
Já o Jogo da Lula não foi adicionado na competição, por ser uma brincadeira tradicional de crianças sul-coreanas e pouco conhecida entre os norte-americanos. Para substituir de forma em que todos compreendessem as regras, a dança das cadeiras entrou como prova eliminatória. Vale mencionar que até o momento em que esta matéria foi publicada, o vídeo já acumulava 122 milhões de visualizações. Confira:
2ª temporada de Round 6 está confirmada
Após muitas expectativas do público, Round 6 foi renovada para a segunda temporada. O enredo da primeira parte da série acompanha uma competição de sobrevivência baseada em jogos infantis, cujo prêmio bilionário é concedido a quem conseguir chegar até o final da competição.
No centro da trama, conhecemos personagens cujos problemas financeiros são diversos: uns devem a agiotas e estão tendo a vida ameaçada, outros estão à beira da falência em seus negócios e alguns são imigrantes que desejam retornar para à terra natal (ou trazer familiares de fora para a Coreia do Sul). Assim, eles aceitam participar da bizarra competição e descobrem que apenas um sairá vivo — e bilionário, consequentemente.
Spoiler a seguir!
Para quem não lembra o que aconteceu no final da série, aqui vai um lembrete: Gi Hoon foi o grande vencedor do Jogo da Lula (nome original da última etapa da competição) e, após o desfecho dramático que lhe deu o prêmio de 45,6 bilhões de wons, o protagonista se tornou infeliz e nem sequer sentiu vontade de usar aquele dinheiro. Com a morte da mãe, do amigo da vizinhança e todos os eventos que tornaram sua sobrevivência possível, o homem se tornou uma figura amargurada, vagando sem rumo pela cidade e sem quaisquer preocupações com seu visual abatido.
Após um ano sem usar o dinheiro, Gi Hoon faz uma descoberta chocante: Oh Il Nam (Oh Young Soo), o jogador número 1, não estava morto e era, na verdade, um dos idealizadores do Jogo da Lula. Integrante do grupo VIP de apostas em jogadores, o idoso rico queria sentir a emoção de entrar no jogo, ao invés de apenas assistir. Depois da reveladora conversa, Gi Hoon perde a culpa em usar um dinheiro manchado de sangue e decide direcioná-lo a causas boas. Prestes a seguir sua vida, o protagonista descobre que os jogos continuam e o fim da série dá a entender que ele voltará e tentará acabar com o esquema criminoso.
Round 6: Quem é o verdadeiro vilão da série da Netflix?