Antes dos filmes Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Vingadores: Ultimato (2019), Capitão América: Guerra Civil (2016) foi o evento crossover mais ambicioso do Universo Cinematográfico Marvel – que mostra o confronto entre Steve Rogers (Chris Evans) e Tony Stark (Robert Downey Jr.). Porém, foi revelado recentemente que o extinto Comitê de Criação da Marvel não queria que Capitão América e Homem de Ferro lutassem entre si na Guerra Civil.
Em Capitão América: Guerra Civil, Steve Rogers (Chris Evans) é o atual líder dos Vingadores, super-grupo de heróis formado por Viúva Negra (Scarlett Johansson), Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), Visão (Paul Bettany), Falcão (Anthony Mackie) e Máquina de Combate (Don Cheadle). O ataque de Ultron fez com que os políticos buscassem algum meio de controlar os super-heróis, já que seus atos afetam toda a humanidade. Tal decisão coloca o Capitão América em rota de colisão com Tony Stark (Robert Downey Jr.), o Homem de Ferro.
Por que a Marvel não queria luta de Homem de Ferro e Capitão América?
Sempre houve uma tensão entre Steve Rogers e Tony Stark no Universo Cinematográfico Marvel por causa de suas diferentes visões de mundo, o que muitas vezes os levou ao embate idelógico e chegou ao limite, e confronto físico, em Capitão América: Guerra Civil. Mesmo assim, algumas pessoas na Marvel não eram a favor, como foi revelado recentemente no livro The Story of Marvel Studios: The Making of the Marvel Cinematic Universe. De acordo com uma matéria do SlashFilm, essa obra narra que o Comitê de Criação da Marvel foi contra a luta de Capitão América e Homem de Ferro no ato final de Guerra Civil.
Ele era composto por vários nome executivos e pessoas de criação dentro da Marvel, e chegou a interferir negativamente em outras produções. Segundo o escritor Stephen McFeely, eles queriam que os Vingadores deixassem de lado suas diferenças para lutar contra os supersoldados na Sibéria. Apesar disso, mas os diretores Anthony Russo e Joe Russo não concordaram com a ideia apresentada pelo Comitê de Criação da Marvel, afirmando que essa não era a história que eles pretendiam contar no filme. O presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, concordou com os cineastas, e como disse Joe Russo: "Guerra Civil iniciou uma guerra civil na Marvel. Mas quando traçamos o limite na areia, tornou-se um momento em que a empresa iria lentamente se dobrar de volta para o lugar de onde tinha vindo, ou lentamente começar a se inclinar para um novo territorio", narra o livro sobre os bastidores.
"Queríamos que todos fossem protagonistas e antagonistas", explica Anthony Russo em vídeo de Capitão América: Guerra CivilEssa batalha dentro da Marvel continuou até perto do começo da produção de Capitão América: Guerra Civil e, além disso, essa questão chegou até mesmo ao diretor de criação da Walt Disney Studios, Alan Horn. No final das contas, os irmãos Russo e Kevin Feige acabaram vencendo e o Comitê de Criação da Marvel acabou sendo dissolvido em 2015. O público conseguiu acompanhar a batalha marcante entre Capitão América e o Homem de Ferro durante os eventos de Guerra Civil, acontecimento fundamental e decisivo para o Universo Cinematográfico Marvel. Inclusive, um dos motivos para os Vingadores terem perdido para Thanos (Josh Brolin) em Guerra Infinita foi a falta de união dos heróis depois de Guerra Civil.
Capitão América: Guerra Civil está disponível no catálogo do Disney+.
