Para muitos, Studio Ghibli e animação japonesa são quase sinônimos. Afinal, o estúdio criado pelo quarteto Hayao Miyazaki, Isao Takahata, Toshio Suzuki e Yasuyoshi Tokuma já produziu clássicos como Meu Amigo Totoro, Túmulo dos Vaga-Lumes, Princesa Mononoke e A Viagem de Chihiro – todos disponíveis na Netflix. Agora, a empresa se prepara para lançar seu primeiro filme 3D no catálogo da gigante do streaming: Aya e a Bruxa.
8 filmes do Studio Ghibli para ver na NetflixCom estreia marcada para 18 de novembro, a nova animação é baseada no livro infantil Tesourinha e a Bruxa, de Diana Wynne Jones – mesma autora de O Castelo Animado, que também ganhou uma adaptação pelo Studio Ghibli. A trama acompanha Aya, uma menina que mora em um orfanato e que parece não se incomodar muito com o fato. Mas sua vida muda completamente quando ela é adotada pela misteriosa bruxa Bella Yaga.
Agora, Aya precisa se virar para sobreviver em uma casa cheia de demônios, poções, cômodos escondidos e, claro, muita magia. Ao invés de se desesperar, a garota decide dominar essa nova fase de sua vida e, em troca de ajudar a feiticeira nas tarefas domésticas, pede a ela que lhe ensine bruxaria.
Devido à pandemia de Covid-19, Aya e a Bruxa estreou diretamente no canal japonês NHK, no fim de 2020. O longa foi um dos seis pré-selecionados pelo país ao Oscar 2021 de Melhor Animação, mas não entrou oficialmente na disputa. Em setembro deste ano, a animação chegou a ficar disponível por 12h no catálogo nacional da Netflix, sem pôster, localização ou anúncio prévio. Ao que tudo indica, não era a hora certa, de modo que a plataforma logo removeu o título.
Luca: Como o Studio Ghibli inspirou o filme de animação da Pixar?Vale lembrar que essa é a terceira produção dirigida por Gorō Miyazaki, filho de Hayao Miyazaki. Anteriormente, ele havia comandado Da Colina Kokuriko e Contos de Terramar. O roteiro é assinado por Keiko Niwa, de As Memórias de Marnie, e pelo estreante Emi Gunji.