007 - Sem Tempo Para Morrer marca a despedida de Daniel Craig como o espião mais famoso dos cinemas e, sem dúvidas, coloca o ator entre os melhores intérpretes de James Bond. Mas no final da saga que começou com Cassino Royale, em 2006, deu espaço não só para o protagonista, como também para a parceira dele, Madeleine Swann, interpretada pela atriz Léa Seydoux. Ao falar sobre o filme, a francesa ressaltou a mudança que os últimos filmes trouxeram para a franquia.
Para Léa, a saga mais recente de James Bond consegue se dividir entre as cenas grandiosas e os detalhes dos personagens e histórias.“É uma jornada muito emocional. Fico feliz que em um filme como James Bond, com toda a ação, os cenários, os apetrechos, ainda há espaço para toda essa emoção”, disse em entrevista ao AV Club.
Além disso, ao ser questionada sobre qual seria o legado de Daniel Craig como 007, a atriz reforçou a mudança na ‘personalidade’ e na forma como o personagem é abordado nas telas. “Realmente acho que ele transformou um personagem que era misógino em um feminista, o que é muito importante. Ele tornou todos os personagens mais interessantes e acrescentou uma complexidade aos filmes, que não só entretém, mas também são capturados de uma forma muito bonita não só visualmente, mas na profundidade”, analisou.
007 - Sem Tempo para Morrer: Ben Whishaw quer que o próximo James Bond seja gayCompletando quase 60 anos desde a primeira vez em que apareceu nas telas, em 007 Contra o Satânico Dr. No, a identidade de James Bond é um assunto frequentemente discutido quando chega o momento de substituir o protagonista. O próprio Daniel Craig chegou a sofrer críticas quando foi anunciado - alguns fãs acreditavam que ele não se encaixava no “padrão” 007 -, e, mais recentemente, comentários racistas sobre a possibilidade de Idris Elba ser o próximo James Bond fizeram o ator deixar a ideia meio de lado.
“Fiquei com o coração partido quando ouvi pessoas dizendo: ‘Não é possível’. No final das contas, sabia que era por causa da cor da minha pele. E se eu aceitar e não der certo? Teria sido pela cor da minha pele? É uma posição complicada de se colocar, e eu não preciso disso”, disse em entrevista à Vanity Fair.
007 - Sem Tempo para Morrer: Daniel Craig diz que a escolha do próximo James Bond não é problema seuA resistência é ainda maior quando se fala sobre a possibilidade do agente 007 vir a ser interpretado por uma mulher um dia - ideia que, aliás, foi rejeitada por Daniel Craig. “É simples: devia haver papéis melhores para mulheres e atores negros. Por que uma mulher deveria interpretar James Bond quando devia existir um papel tão bom quanto James Bond, mas para uma mulher?”, comentou em entrevista ao The Radio Times.
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