Um dos casos policiais mais repercutidos na história da televisão, o assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, planejado pela filha deles, Suzane von Richthofen, se tornou tema dos filmes A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais - o segundo, conta a história a partir da perspectiva de Daniel Cravinhos, namorado de Suzane na época e executor do crime.
As duas produções já estão disnponíveis para assinantes no catálogo do Amazon Prime Video são estreladas por Carla Diaz e Leonardo Bittencourt e vão reconstituir o planejamento e execução do casal a partir de depoimentos de Suzane e Cravinhos. Já são quase 20 anos desde que eles foram a julgamento e, claro, muitas coisas mudaram na vida dos dois.
Suzane Richthofen ainda está presa?
Em 2006, quatro anos após o assassinato dos pais, Suzane von Richthofen foi sentenciada a 39 anos de prisão e está na penitenciária feminina de Tremembé, no interior de São Paulo. Desde o final de 2015, ela cumpre pena em regime semi-aberto e seu processo foi revisado, diminuindo a sentença para 34 anos. Além disso, o comportamento de Suzane na cadeia e o trabalho que ela realiza por lá garantiram cerca de dois anos a menos na prisão - a legislação brasileira concede redução de um dia de pena a cada três dias trabalhados.
Mais recentemente, em setembro de 2021, Richthofen recebeu autorização da Justiça para dar início ao curso de Farmácia na Universidade Anhanguera, em Taubaté, cidade próxima à penitenciária. Segundo a Folha de S. Paulo, para conseguir a liberação, a defesa argumentou que a prisioneira apresenta bom comportamento e que conseguiu a vaga no curso pelo Enem.
O Ministério Público de São Paulo, por outro, se manifestou contra a participação presencial de Suzane na universidade, alegando que não é possível garantir sua segurança - dada a repercussão nacional do crime, Richthofen se tornou um rosto facilmente reconhecível.
Dom: Conheça a história real que inspirou a nova série brasileira do Amazon Prime VideoDaniel Cravinhos: O que aconteceu com o namorado de Suzane Richthofen?
Assim como Suzane, Daniel Cravinhos foi condenado a 39 anos e seis meses de prisão e, em 2013, passou a cumprir pena em regime semi-aberto. Além de ter tido a sentença reduzida pelos dias de trabalho e com comportamento, em 2017, passou para regime aberto, com autorização para ir trabalhar e dormir em sua própria casa. Já o destino do irmão dele, Cristian Cravinhos, foi diferente - na época do crime, ele foi condenado a 38 anos de prisão por participação no assasinato do casal Richthofen.
Em 2017, Cristian também foi autorizado a cumprir pena em regime aberto, mas voltou à prisão em 2018, após se envolver uma confusão em um bar, quando foi acusado de tentativa de suborno a policiais. Com isso, sua pena foi aumentada em quase 5 anos.
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